Tadeu Schmidt diz o que acha de Davi, e revela recurso extremo que herdou de Pedro Bial nos bastidores; assista

No “Conversa com Bial’, Tadeu também fez uma análise sobre a carreira de jornalista

Bial e Tadeu

Na noite desta segunda-feira (22), Tadeu Schmidt foi o primeiro convidado da 8ª temporada do “Conversa com Bial“, da TV Globo. Tadeu, que apresenta o “Big Brother Brasil” desde 2022, se emocionou ao ver uma plateia formada só por ex-BBBs e opinou sobre o atual vencedor do programa. Pedro Bial, que apresentou o reality de 2001 até 2016, também compartilhou suas experiências.

“É uma relação meio estranha que a gente desenvolve, meio filho, meio irmão”, disse Bial. “Eu diria uma [relação] de filho. A gente fica torcendo muito pelo sucesso de todos, sofrendo com o erro de todos, vibrando com o acerto de todos. Depois que termina, a gente fica acompanhando nas redes sociais e cada vez que vemos alguém fazendo uma coisa legal, não sabe a felicidade que sinto”, concordou Schmidt.

Durante a entrevista, Tadeu admitiu que vai tirar uns dias de folga, após 100 dias intensos à frente do programa. “Não descansei a parte principal ainda. Fui malhar todos os dias, pegando peso, cada vez mais forte, porque o cansaço é mental. Tudo o que quero agora é não pensar em nada. São 100 dias que não paro de pensar em nenhum momento. É o tempo inteiro atento, preocupado, me envolvo demais com quem está lá dentro”, justificou.

O atual apresentador do reality também elogiou Davi Brito, vencedor da temporada 24. “O Davi tem um mérito danado, é um campeão que se entregou, quis jogar o tempo inteiro. A alegria a cada vitória, a maneira como vibrou com cada momento. E encarou todo mundo, isso é muito importante. Tem uma postura louvável”, afirmou.

Recurso extremo nos bastidores

Para a alegria da plateia, Bial lembrou uma curiosidade que eles têm em comum: ambos usaram a cama disponibilizada para o apresentador do “BBB” nos Estúdios Globo. “Tadeu e eu já dividimos a mesma cama, só com alguns anos de diferença. A gente não conhecia outro formato, então passava os dias ali. Um dia, a produtora me viu dormir no camarim e arrumou uma cama. Tiago Leifert tinha outro fuso horário e não precisou, mas com o Tadeu voltou a cama”, contou Pedro.

“Usei pouco porque hoje com o Globoplay estou o tempo inteiro vendo ‘BBB’ no celular. Parece doido, porque vou malhar, jogar golfe e estou ouvindo o pessoal conversar”, detalhou Tadeu. “Foi a maior repercussão, sem dúvida. Gosto de ouvir o calor do público. Sempre pergunto para quem as pessoas estão torcendo e agora não precisei perguntar, as pessoas vinham conversar comigo”, completou ele.

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Jornalismo Esportivo

A atração ainda relembrou o começo da carreira de Tadeu na TV, e mostrou algumas reportagens antigas feitas pelo jornalista. “Só prestei atenção no monte de sobrancelha e no cabelo. Estou me achando lindíssimo. Começo a entender porque vivi tanto tempo solteiro”, brincou Schmidt.

Bial também quis saber de onde surgiu a ideia de narrar os gols das partidas de futebol com tanta criatividade – incluindo o uso dos famosos cavalinhos nos campeonatos nacionais. “O que fiz foi caprichar mais ao invés de fazer aquela coisa óbvia, trouxe curiosidades. Foi ao ar e adoraram. Fazia esporadicamente até fazer sempre no ‘Bom dia, Brasil’. Por causa disso, fui chamado para fazer o ‘Fantástico'”, revelou.

“Os cavalinhos surgiram quando estavam três times empatados na liderança do campeonato e, naquela loucura, liguei para arte para mostrar a decisão e pedi pra colocar os três. No domingo seguinte, mostramos de novo, no outro domingo, achei que já tinha dado. Mas a torcida do Grêmio reclamou e voltamos com os cavalinhos. Começou a fazer sucesso e a cada ano fazíamos uma coisa diferente”, continuou.

Tadeu, que completa 50 anos em julho, ainda fez um balanço de sua carreira. Na Globo, ele já passou pelo “Esporte Espetacular“, “Fantástico“, “Bom dia, Brasil” e, agora, “BBB”.

“Me orgulho demais da minha carreira, das coisas que consegui fazer. Todas vieram com muito esforço, nunca fui aquele cara que pensou em fazer jornalismo, em fazer televisão, que fala com facilidade e escreve com facilidade. Quando cheguei no Rio de Janeiro, tinha Tino Marcos, Marcos Uchôa, João Pedro Paes Leme, Renato Ribeiro, Régis Rosing, a única coisa que podia fazer para competir com esse pessoal mega talentoso é me esforçar ao máximo”, disse.

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