[Atenção: imagens fortes!] Uma mãe dos Estados Unidos relatou a história assustadora de como seu filho ficou “em chamas” por causa de um viral no TikTok. Tiffany Roper contou que o menino tentou realizar um viral que assistiu na plataforma, mas o experimento deu errado. Como resultado, Corey, de 12 anos, sofreu queimaduras de segundo e terceiro por todo o corpo.
Segundo o depoimento da mulher ao The Sun, o caso ocorreu em agosto do ano passado. Logo pela manhã, ela acordou no susto quando escutou seu filho gritar. Ela narrou que “pulou da cama em pânico e correu para o quarto”, onde descobriu, para seu horror, que seu filho “estava em chamas”. “Sua camiseta de poliéster derreteu completamente em sua pele”, relembrou Roper, que rapidamente procurou uma forma de ajudar o menino.
“Acabei pegando a mangueira da pia e jogando água nele e inundando minha cozinha até que o socorro chegou lá”, disse ela.“Minha filha também ouviu, então ela acordou, pegou uma toalha, molhou em água fria e colocou sobre ele para tentar ajudar com as queimaduras”, acrescentou. Os médicos que atenderam o menor afirmaram que foi muita sorte que o menino ficou vivo e que as atitudes de sua família salvaram a sua vida.
Após os médicos estabilizarem o menino, a mãe de Corey descobriu o que estava por trás de sua experiência arriscada. Ele teria se filmado fazendo o viral “desafio da bola de fogo”, uma tentativa de criar um coquetel molotov improvisado. “Eles me disseram que Corey segurou uma garrafa de álcool isopropílico com uma das mãos e acendeu-a com a outra, sem perceber a rapidez com que o álcool isopropílico queima. Corey ficou em estado de choque extremo, mas continuou dizendo: ‘Eu vi isso em um vídeo'”, contou.
Ela acrescentou: “Pesquisei o vídeo no meu telefone e vi centenas de crianças que tentaram acrobacias semelhantes como parte de um desafio do TikTok, muitas das quais deram errado. Por causa das redes sociais, meu bebê ficará com cicatrizes para o resto da vida“.
O jovem foi posteriormente transportado para o Centro Médico Infantil Banner Diamond, onde foi internado na UTI e colocado em coma induzido. Uma avaliação revelou que Corey sofreu queimaduras de segundo e terceiro graus em 45% a 50%, incluindo rosto, pescoço, queixo, orelhas, costas, braços e perna esquerda. Durante sua internação, ele passou por quatro cirurgias para limpar suas feridas – e cinco enxertos de pele, nos quais os médicos transplantaram pele de sua coxa para as regiões machucadas. Quando acordou do coma, duas semanas depois, o menino teve que reaprender a andar.
Corey recebeu alta um mês após ser hospitalizado – mas ainda precisa passar por sessões semanais de fisioterapia e outros procedimentos para ajudar na mobilidade e na recuperação. “Corey está muito bem e voltou à escola. Ele deve começar a terapia a laser nos braços este mês”, disse sua mãe. “Falei com ele sobre o desafio, mas ele não consegue se lembrar do que aconteceu”, completou Roper, que diz estar grata pelo filho estar estar “vivo”.
Ela espera que o acidente inspire outros pais a alertar seus filhos sobre os perigos de desafios como esses e a “denunciar qualquer coisa que considerem inadequada online”. “Sempre tentei muito proteger meus filhos de qualquer perigo e ainda me pergunto o que poderia ter feito para evitar que Corey se machucasse naquela noite. Desafios como esses são direcionados às crianças porque elas não entendem as repercussões”, concluiu.
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