Uma mulher foi presa por injúria racial ao agredir e ofender um funcionário da companhia aérea Azul, no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins (MG), neste domingo (23). Vídeos de câmeras de segurança registraram o momento em que Luana Otoni de Paula, de 39 anos, ataca um gerente operacional da companhia aérea.
De acordo com informações do g1, a mulher proferiu ofensas como “macaco, preto, cretino, babaca”, e agrediu o homem com socos e chutes. As imagens mostram ela dando tapas no rosto e no corpo do rapaz, que tenta desviar. Um outro funcionário tenta separar, mas ela insiste nas agressões. Aparentando estar alterada, ela sai do local com a mala em mãos. Assista:
Imagens de câmeras de segurança do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na região metropolitana da capital mineira, mostram o momento em que uma advogada agride um funcionário da Azul nesse domingo (23).
Além das agressões físicas, a mulher ainda cometeu… pic.twitter.com/ezgjfoLVc1
— O Tempo (@otempo) June 24, 2024
Luana era passageira de um voo que seguia para Natal (RN), às 13h30, mas, após o tumulto, foi impedida de entrar no avião. Depois de apresentar o cartão de embarque, a mulher caiu no chão antes de chegar na aeronave. Para ajudá-la, um funcionário da empresa socorreu a passageira e relatou que ela apresentava sintomas de embriaguez.
O gerente operacional perguntou se a cliente precisava de atendimento médico e a convidou a se retirar do avião, respeitando os protocolos da aviação civil, referente à segurança aérea, e explicou que a passageira precisaria ser realocada em outro voo.
Segundo o boletim de ocorrência, quando o funcionário da Azul retirou os pertences de Luana, ela tentou agredi-lo e disparou ofensas racistas. A mulher também falou que ele estaria “feliz por desembarcar uma patricinha”, chutou e socou o homem. Outro funcionário da companhia tentou conter a cliente e também foi xingado.
A Polícia Federal foi chamada, deu voz de prisão à suspeita e a conduziu até a base da Polícia Militar. Para a PM, Luana contou que apenas obedeceu ao funcionário da empresa e que teria tropeçado ao entrar na aeronave. Ela alegou que não poderia perder o voo por motivos profissionais, que se exaltou e saiu de perto dos envolvidos.
Ao g1, a companhia aérea Azul informou que “repudia veemente qualquer tipo de ofensa ou agressão aos Clientes e seus Tripulantes, sendo certo que serão adotadas as medidas cabíveis“.
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