A Polícia Civil de São Paulo cumpriu um mandato de busca e apreensão na mansão da empresária Flávia Rocha, no Itaim Bibi, na zona sul de São Paulo. De acordo com o colunista Gabriel Perline, da Contigo!, a ação foi realizada na quinta-feira (20), após a socialite se negar a devolver 93 itens da joalheria Dani Rigon, avaliados em R$ 7 milhões.
Flávia é conhecida por ser dona do Grupo Farmamake, empresa responsável por diversas marcas do ramo da beleza, como Tracta, Frederika Make, Urban, Farmaervas, Face It, TB Make, Make e Mr And Miss Pet. Segundo Perline, ela tinha uma parceria de anos com a joalheria, na qual fazia compras “comedidas” parceladas em 12 prestações e recebia as joias em um esquema de consignação – quando a pessoa recebe vários itens em sua casa e devolve aqueles que não lhe interessam.
Contudo, em 2021, a empresária teria começado a ficar com os acessórios, sem pagar por eles. O colunista aponta que a joalheria tentou contato com Flávia por telefone e mensagens de celular, mas teve os números bloqueados pela socialite. O caso, então, foi encaminhado para a Justiça e ela foi acusada de apropriação indébita.
Busca e apreensão
De acordo com Perline, os policiais não encontraram todas as joias mencionadas no processo e Flávia afirmou que tais itens nunca estiveram em sua posse. No entanto, ela aparece usando alguns dos acessórios em fotos publicadas em seu Instagram, entre eles, o “Anel Esmeralda Extra Tsavorita e Diamantes”, avaliado em mais de R$ 75 mil, e o “Brinco Solitário com Gia”, vendido por R$ 189 mil. Após a divulgação da notícia, a socialite desativou o perfil na rede social.
Além das joias “desaparecidas”, a loja ainda acusa Flávia de ter dado um calote de R$ 886.509 por cheques devolvidos de compras anteriores. Até o momento, a empresária não se manifestou sobre o ocorrido.
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