Mulher denuncia Sean “Diddy” Combs por estuprá-la com funcionário e gravar ‘horrores’ em vídeo

Em documentos obtidos pelo TMZ, Thalia Graves afirmou que passou a ter pensamentos suicidas após o crime

Após a prisão de Sean “Diddy” Combs, novos casos envolvendo o rapper estão vindo à tona. Nesta terça-feira (24), o TMZ revelou que uma mulher processou o artista e o chefe de segurança dele, por estupro.

Em documentos obtidos pelo veículo, Thalia Graves afirmou que P. Diddy e Joseph Sherman a estupraram violentamente, dentro do estúdio da Bad Boy Records, em Nova York, em 2001. Segundo ela, o ato criminoso foi gravado pela dupla.

A mulher relatou que, na época, tinha 25 anos e namorava um dos funcionários do cantor. Em seu depoimento, ela contou que o rapper a atraiu para uma sala de reunião, onde ele e Sherman lhe deram uma bebida “provavelmente misturada com uma droga que eventualmente a faz perder brevemente a consciência“.

Ainda segundo o TMZ, Graves disse que acordou amarrada e contida pela dupla, que cometia o violento abuso sexual, tanto anal quanto vaginal. A mulher afirmou que, desde o ocorrido, passou a ter pensamentos suicidas e a receber tratamento psicológico.

Rapper recebeu quatro acusações de estupro e agressão sexual em 2023. (Foto: Hahn-Marechal-Nebinger/ABACA/Shutterstock)

Em seu relato, ela explicou que nunca denunciou Diddy e Sherman por medo de que eles usassem seu poder para arruinar a sua vida, assim como ameaçaram fazer caso o assunto fosse revelado. Graves ainda compartilhou que continua sofrendo de depressão severa, ansiedade e ataques de pânico, além de viver com medo do rapper e seu chefe de segurança.

Descoberta chocante

Para ela, suas feridas foram abertas em novembro de 2023, quando soube pela primeira vez que a dupla havia gravado em vídeo seu “estupro horrível”. Conforme informou o TMZ, Graves apontu que os dois mostraram a gravação a vários homens, a fim de degradá-la publicamente e humilhá-la junto ao seu namorado.

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Prisão do rapper

Sean “Diddy” Combs foi preso no dia 16 de setembro, em Nova York. O rapper foi acusado de tráfico sexual, extorsão, sequestro, trabalho forçado, suborno e outros crimes. Caso seja considerado culpado, ele poderá ser condenado a prisão perpétua. Apesar disso, o julgamento ainda não tem data marcada.

O cantor aguarda no Centr0 de Detenção Metropolitano do Brooklyn, conhecido por problemas de salubridade, incluindo esgoto aberto e infestação de ratos. Apesar das tentativas do advogado, Sean Combs, que se declarou inocente, segue sem a possibilidade de fiança. “Esteja onde estiver, ele tem a mesma determinação. Acredita ser inocente“, disse Marc Agnifilo, em frente ao tribunal federal de Manhattan.

No último domingo (22), o New York Times revelou, conforme a ação criminal, que o governo segue a premissa de uma “empresa criminosa” que Diddy supostamente comandava para organizar os “freak-offs”, conhecidos como maratonas sexuais. De acordo com os policiais, esses encontros poderiam durar dias e eram filmados. Na descrição, eles foram definidos como “performances sexuais elaboradas e produzidas“, que envolviam uso abundante de drogas e sexo forçado.

Diddy foi preso em 16 de setembro, em Nova York. (Foto: Getty)
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