Michael Jackson disse que era virgem aos 35 anos, e Lisa Marie Presley surpreende com confissão

O casal se conheceu ainda na infância, mas só se envolveram em 1993

O livro de memórias póstumas de Lisa Marie Presley, “From Here to the Great Unknown”, lançado nesta terça-feira (8), trouxe novos detalhes sobre a relação da cantora com Michael Jackson. Na obra, co-escrita por Riley Keough, a herdeira de Elvis Presley revelou que Jackson ainda era virgem quando eles se conheceram.

Presley, que faleceu em janeiro de 2023, deixou horas de gravações nas quais relembrou sua vida e carreira. Sua filha, a atriz Riley Keough, transformou os registros em um livro de memórias, que explorou o romance da herdeira do Rei do Rock com o Rei do Pop.

Embora tenham se conhecido quando Lisa tinha 6 anos e Jackson estava se apresentando com seus irmãos em Las Vegas, a única filha de Elvis não se lembrava de tê-lo conhecido até 1993, quando Michael quis ouvir sua fita demo. Ela revelou que eles simplesmente “se deram bem”.

Entretanto, Presley estava envolvida com Danny Keough, com quem acabou de casando pouco depois. “Achei que ele [Michael] estava sozinho e precisava de um amigo. Mas ele estava me perseguindo”, disse ela.

Jackson disse a ela que ficou “arrasado” ao ver que ela havia se casado com Danny e afirmou que Lisa “deveria estar com ele”.

O casal se conheceu em 1993. (Foto: Getty)

Mesmo assim, a proximidade entre os dois não demorou a se tornar romântica. Lisa tinha 26 anos quando se casou com Michael, que tinha 35 na época. A relação surpreendeu o mundo, especialmente devido ao casório surpresa, que aconteceu na República Dominicana, em 26 de maio de 1994 – somente 20 dias após o divórcio de Lisa e Danny Keough.

No texto, a cantora afirmou ter se surpreendido com a inexperiência do artista.

“Ele me disse que ainda era virgem. Acho que ele beijou Tatum O’Neal e teve um caso com Brooke Shields, que não foi físico, exceto um beijo. Ele disse que Madonna também tentou ficar com ele uma vez, mas nada aconteceu”, detalhou Presley.

Lisa admitiu que o romance com Michael marcou a última vez em que se sentiu realizada num relacionamento.

“Fiquei apavorada, porque não queria dar o passo errado. Quando ele decidiu me beijar pela primeira vez, ele simplesmente o fez. Ele estava instigando tudo. As coisas físicas começaram a acontecer, o que me deixou chocada. Eu pensei que talvez não faríamos nada até nos casarmos, mas ele disse: ‘Não vou esperar!’. Na verdade, fiquei muito feliz. Nunca mais fui tão feliz”, confessou a estrela.

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Em outro trecho da obra, Keough revelou que ela e o irmão chamavam Michael de “Mimi”, pois não conseguiam pronunciar seu nome na época.

A estrela de “Daisy Jones & The Six” também contou que Michael foi a única pessoa que sua mãe não pediu para assinar um acordo de confidencialidade. Presley, por sua vez, disse ter escondido o casamento da mãe, Priscilla Presley. Ela também revelou que Michael era um “conversador incrível” com “algo nele que era verdadeiramente notável, algo que nunca vi ou senti em toda a minha vida, exceto com meu pai [Elvis Presley]”.

“Eu me sinto muito, muito sortuda por ele ter me deixado entrar. Eu me apaixonei por ele porque ele era normal, simplesmente normal. Seu normal era um lado que ninguém via. A mãe dele dizia: ‘Ele te contou essas coisas?’ e Janet [Jackson] dizia: ‘Nunca o ouvi falar sobre algo assim’”, detalhou a artista.

Ela acrescentou: “Com todo mundo, ele estalava os dedos se alguém mencionasse algo que ele não gostasse – um estalo e você estava fora. Porque ele poderia criar seu próprio mundo. E naquele mundo, todos tinham que concordar com o que ele dizia. Mas em nosso mundo, eu dizia o que sentia e ele adorou isso em mim, porque não era dirigido a ele. Eu poderia ser real sem esconder nada”.

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De acordo com o livro, Michael pediu conselho para Lisa Marie quando foi acusado de molestar Jordan Chandler em 1993 – e ela disse a ele para resolver rapidamente. Presley reforçou a inocência do ex-parceiro: “Quanto ao abuso sexual infantil, nunca vi nada assim. Eu pessoalmente o teria matado se tivesse feito isso”.

Lisa ainda estava com Jackson quando ele gravou o álbum “HIStory”, mas na época do lançamento, em 1995, ela entendeu que “a pressão estava sobre ele”. “Comecei a notar diferenças nele”, lembrou ela.

Riley disse que sua mãe passou a notar o uso de drogas por parte de Michael e a perceber o comportamento que ela lembrava de seu próprio pai, que morreu em 1977, aos 42 anos.

O relacionamento começou a esfriar quando ela teve medo que o Rei do Pop a estivesse usando para “se promover”, especialmente depois que ele a beijou publicamente no MTV Video Music Awards de 1994. A partir daí, Michael teria começado a desaparecer e a ignorá-la por dias.

Michael Jackson e Lisa Marie Presley. (Foto: Getty; Jeff Kravitz/FilmMagic)

Enquanto Lisa Marie tentava descobrir o que estava acontecendo, um dos membros da família de Michael disse a ela que ele era viciado em comprimidos. Outro pediu que ela coletasse uma amostra de urina para que pudessem testar quais medicamentos ele estava tomando.

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A essa altura, ele já havia “fingido” uma queda e estava em um hospital na cidade de Nova York, onde tinha seu próprio anestesista. “Michael estava sendo realmente horrível – ele ficou bravo comigo por fazer perguntas. Eu disse: ‘O que realmente está acontecendo aqui? Se você tiver um problema, irei com você para a reabilitação'”, detalhou Presley.

O médico do artista a teria ameaçado por questionar o que estava acontecendo com Jackson. “Eu disse: ‘Só estou tentando descobrir o que está acontecendo com meu marido’”, retrucou ela.

O romance chegou ao fim pouco depois, quando Michael disse a Lisa Marie para voltar para a Califórnia. “Então eu fui embora. Eu queria que ele viesse também, mas ele não veio. Pedi o divórcio logo depois disso”, disse ela.

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