Braian Nahuel Paiz, suspeito de fornecer drogas para Liam Payne, quebrou o silêncio sobre o falecimento do ex-integrante do One Direction. Em entrevista ao Telefe Noticias, exibida no último sábado (9), o garçom argentino afirmou que não fez nada de errado e que não conhece os outros dois investigados.
O homem de 24 anos disse ter ficado confuso após ver o estado do quarto de hotel do artista. “Quando vi as fotos do interior do quarto do hotel de Liam, nada fez sentido para mim. O pacote de sabonete Dove estava lá quando eu estava no hotel, mas não consegui entender para que servia, nem as velas, nem o copo d’água“, declarou.
Paiz contou que conheceu Payne no restaurante onde trabalhava, alegando que o cantor pegou seu contato enquanto jantava com a namorada, Kate Cassidy, e outras duas pessoas. Segundo ele, o artista se comunicou através de uma conta secreta no Instagram. O garçom ainda admitiu ter tido dois encontros com o artista no hotel e confessou ter usado drogas com ele. Contudo, insistiu que nunca levou os entorpecentes ou aceitou dinheiro de Liam.
“Eu nunca forneci drogas a Liam. O primeiro contato de Liam comigo foi no meu local de trabalho. Trocamos contatos e nos vimos mais tarde naquela noite. Foi tudo normal. Ele desceu do quarto para me buscar porque eu tinha me perdido. Nós nos encontramos lá e ele me mostrou algumas das músicas que ele iria lançar. Ouvi pessoas dizendo que ele estava usando drogas, mas a verdade é que quando ele chegou ao restaurante onde eu trabalhava, ele já estava sob efeitos de drogas e não comeu nada“, disse o argentino.
Paiz também compartilhou uma foto com Liam, tirada antes da trágica morte. No clique, o artista apareceu com um boné creme do New York Yankees, um moletom e fazendo o sinal de paz. Veja:
No fim de semana, a polícia argentina revelou que está procurando o relógio Rolex desaparecido de Liam. Paiz não citou o sumiço do acessório na entrevista. O argentino, que teria sido demitido do restaurante após ser alvo da investigação criminal, é a segunda pessoa ligada à Payne a se manifestar publicamente.
Em entrevista ao Daily Mail, Rogelio “Roger” Nores, que se diz amigo de Payne, negou ter abandonado o cantor nas horas que antecederam sua morte. Ele também desmentiu as alegações de que a polícia havia invadido sua casa em Buenos Aires. “Eu nunca abandonei Liam, fui ao hotel dele três vezes naquele dia e fui embora 40 minutos antes disso [da queda] acontecer. Havia mais de 15 pessoas no saguão do hotel conversando e brincando com ele quando saí. Eu nunca poderia imaginar que algo assim aconteceria“, afirmou.
Além de Roger e Braian Paz, Ezequiel Pereyra, funcionário de manutenção do hotel Casa Sur, também foi relacionado à morte de Liam. Os três homens estão sendo investigados por “crimes de abandono de pessoa seguido de morte, fornecimento e facilitação de narcóticos“. Segundo o Ministério Público, as penas podem chegar até 15 anos.
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