Um adolescente de 13 anos sofreu uma descarga elétrica e foi internado em estado grave, após viajar em cima de um trem da Supervia, segundo O Globo, nesta segunda-feira (18). Vídeos postados nas redes sociais filmaram a situação, que ocorreu na Estação Anchieta, Zona Norte do Rio de Janeiro.
A SuperVia relatou que o jovem entrou em contato com a rede aérea do trem por tentar “surfar” no veículo, o que culminou na descarga elétrica e no encerramento do serviço no ramal no dia. As imagens mostram passageiros tentando socorrer o menino, sem segurança. Ele está caído no teto do vagão e um homem tenta reanimá-lo, até que ocorre uma explosão na rede elétrica e as pessoas saem correndo. Assista [Atenção! Imagens fortes]:
O Corpo de Bombeiros foi acionado às 21h40 para o atendimento, mas, no primeiro momento, foram os passageiros que tiraram o jovem de cima do trem. Na manhã desta terça-feira (19), o estado da vítima era muito grave.
A Supervia afirmou que, desde setembro, está em vigor uma campanha educativa sobre os riscos de viajar fora do trem. “Os chamados ‘carrapatos’ arriscam suas vidas ao se agarrar às laterais dos vagões ou se equilibrar no teto dos trens. As ações, além de irresponsáveis, comprometem a segurança de todos os passageiros e impactam o bom funcionamento da operação ferroviária”, disse a nota.
A concessionária ainda reafirma a necessidade de segurança. “A Supervia reforça que a segurança é inegociável e essencial para o funcionamento seguro do sistema ferroviário. É fundamental que todos, passageiros e pedestres, colaborem, respeitando as regras de segurança, e que a sociedade como um todo se mobilize para evitar tragédias e erradicar essa prática perigosa”, anunciou.
A Supervia ainda relatou qual é o protocolo, em casos de descarga elétrica. “Toques ou tentativas de retirada podem colocar outras vidas em risco devido à alta tensão presente nos equipamentos. A orientação correta é acionar imediatamente a equipe de emergência da SuperVia ou os serviços especializados, como Corpo de Bombeiros (193) ou o Samu (192)”, concluiu.
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