Mulher de 35 anos recebe diagnóstico de doença delicada após alerta de cabeleireira: “Ajudou a salvar minha vida”

Michaela Peacock também revelou o que pode ter provocado a doença

Uma mulher de 35 anos recebeu um diagnóstico grave devido a uma mancha em seu couro cabeludo. Michaela Peacock entrou em estado de alerta após sua cabeleireira perceber o aumento de uma pinta durante sua última visita ao salão de beleza.

Em relato ao Daily Mail, a enfermeira e mãe de dois filhos disse que a mancha estava escondida sob os cabelos e, por esse motivo, passou despercebida. Ela só se deu conta da pinta quando recebeu um cafuné do marido, em uma noite em que os dois assistiam a televisão juntos, no final do ano passado.

O casal presumiu que tratava-se de uma mancha desenvolvida na infância, entretanto, começou a monitorá-la. Peacock, por sua vez, decidiu perguntar à sua cabeleireira, que provavelmente conhecia seu couro cabeludo melhor do que ninguém. Foi então que a profissional afirmou que a pinta estava mais escura e maior desde a última vez que as duas se viram no salão de beleza. Após a confirmação, a enfermeira realizou os exames e recebeu o diagnóstico de câncer de pele.

Foi isso que me fez ir atrás de exames. O fato de minha cabeleireira dizer que parecia maior fez com que ela ajudasse a salvar minha vida. A pinta era marrom nas bordas, mas bem escura no meio. Foi o pigmento presente nela que deixou os médicos preocupados“, declarou. A pinta foi removida em um hospital de Huntingdon, na Inglaterra. Os médicos realizaram a biópsia e, seis semanas depois, identificaram como uma melanoma, considerado o tipo de câncer de pele mais agressivo.

A mulher de 35 anos recebeu o diagnóstico de câncer de pele. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Segundo Peacock, a equipe médica acredita que o melanoma possa ter aparecido no couro cabeludo por conta de seu hábito de usar câmaras de bronzeamento na adolescência. “Fiquei chocada quando disseram que era melanoma. Meu pensamento foi: ‘Isso vai acabar sendo uma sentença de morte?’. Melanoma detectado precocemente é muito tratável e curável, mas quando você ouve a palavra câncer, já pensa em morte“, apontou.

Quando eu era adolescente, eu nunca usava protetor solar, pois não gostava da sensação. Tenho a pele muito clara e nunca me bronzearia, então, para ficar bronzeada, primeiro tenho que me queimar. E, infelizmente, já tive algumas queimaduras de sol horríveis no passado. O médico disse que basta uma única vez para ter uma queimadura solar com bolhas, e que a melanoma pode se manifestar 20 anos depois. Acho que foi por anos de falta de cuidado“, relembrou.

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Peacock realizou biópsias subsequentes de outras manchas na barriga e na parte interna do lábio, o que levou os médicos a suspeitaram de um novo câncer no futuro. Embora tenha removido o crescimento inicial, ela pode precisar de mais tratamentos caso as lesões forem consideradas cancerígenas. “Não acho que as pessoas pensem em câncer de pele como algo tão sério. Já ouvi pessoas dizerem: ‘É só câncer de pele’. Que coisa estúpida de se dizer. O melanoma mata pessoas“, completou a enfermeira, que passou a evitar o sol após o diagnóstico.

O melanoma

O melanoma é o tipo mais agressivo de câncer de pele. Ele se origina nos melanócitos, as células responsáveis pela produção de melanina – pigmento que dá cor à pele, cabelo e olhos. O tumor afeta as camadas mais profundas, podendo evoluir a metástases, bem como quadros mais agravantes de um câncer comum. Na maioria dos casos, é ocasionado pelo excesso de exposição solar. A identificação precoce é fundamental para um tratamento eficaz.

A mais comum é a regra ABCDE, que analisa cinco características principais das pintas e manchas na pele que são consideradas cancerígenas. São elas: Assimetria (formas irregulares); Bordas (formas irregulares ou borradas); Cor (diferentes tons dentro da mesma pinta ou mancha); Diâmetro (maiores que 6 mm); Evolução (qualquer alteração sobre os termos citados).

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