Thaeme conta ter sofrido 6 abortos e revela o que ouviu de médico: ‘O quê?’; assista

A artista contou o que provocou as perdas gestacionais

A cantora Thaeme revelou ter sofrido seis abortos espontâneos nos últimos sete anos. Em entrevista ao podcast “Vaca Cast”, nesta terça-feira (15), ela explicou que as perdas gestacionais foram causadas por uma incompatibilidade genética com o marido, Fábio Elias, e alertou outras mulheres a buscarem informações desde cedo.

Segundo a artista, depois do primeiro aborto espontâneo, ela ouviu de um médico que situações como a dela eram comuns, e que exames mais aprofundados só seriam recomendados após três perdas. “2018 foi a primeira perda. Eu tive seis. Só quem passa sabe, né?“, desabafou.

Thaeme afirmou que essa espera pode se tornar dolorosa. “O que eu sempre falo para as mães — até recentemente participei de um simpósio para falar sobre isso — é: não pode ficar esperando. A gente vai ao médico e ouve: ‘Ah, é muito comum. Tem que pesquisar depois da terceira perda’. O quê? Você vai esperar três perdas?“, questionou.

Os resultados dos exames apontaram que a cantora e o marido possuem uma incompatibilidade genética que dificulta a evolução da gestação. Segundo ela, seu corpo tende a não reconhecer o embrião como viável e reage contra desde as primeiras semanas, como se tentasse expulsá-lo. Por conta disso, a gravidez sequer chega a ser detectada, se não fosse por testes precoces.

Thaeme e Fábio são pais de duas meninas, Liz e Ivy. (Foto: Reprodução/Instagram)

As outras perdas foram bem no início, como se fosse um atraso menstrual. Se eu não tivesse feito o teste, talvez nem soubesse que estava grávida“, ressaltou. Mãe de duas meninas, Liz e Ivy, Thaeme relembrou como a sua primeira gravidez bem-sucedida veio de forma natural, sem reprodução assistida.

A primeira foi um milagre de Deus mesmo. Depois de tudo que passei, percebi o quanto ela foi um presente divino“, disse ela, sobre a gestação da filha mais velha, atualmente com seis anos.

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A cantora também aproveitou para fazer um alerta a outras mulheres. “Desde a primeira perda, é preciso investigar. Às vezes, é algo genético, imunológico, uma trombofilia… É possível evitar a segunda perda, sim“, ponderou.

Assista à entrevista na íntegra:

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