Carolina Ferraz revelou que foi vítima de uma stalker russa por cerca de cinco anos. A apresentadora se abriu sobre o assunto na noite deste domingo (27), no “Domingo Espetacular“, que abordou o aumento dos casos de perseguição no Brasil.
Roberto Cabrini introduziu o caso de Ferraz após a exibição da reportagem. “Essa questão está muito mais próxima do que a gente imagina. Todos sabem que eu trabalho com uma grande estrela da televisão brasileira. E ela própria foi vítima desse crime“, disse o jornalista, afirmando que a artista decidiu falar para que outras vítimas denunciem casos semelhantes.
O caso ocorreu quando uma das filhas da apresentadora ainda era criança. Carolina é mãe de Valentina, de 30 anos, e Isabel, de 10. “Eu passei por uma experiência que durou quatro, cinco anos. Na época, eu tinha uma filha pequena. Essa pessoa começou a me mandar uma série de cartas, mas essas cartas aumentaram muito“, relembrou.
A gota d’água
Segundo a apresentadora, a perseguição evoluiu para situações de risco real. “Ela não era brasileira, era uma pessoa de outro lugar, uma russa. Ela chegou a invadir o set de gravação duas vezes, tentou me atacar, mas as pessoas conseguiram impedir que isso chegasse a um nível mais grave“, contou.

Ferraz afirmou ter denunciado o caso às autoridades brasileiras e à Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal). No entanto, mesmo proibida de entrar no país, a stalker conseguiu driblar a proibição. “Eu consegui uma medida protetiva contra a pessoa, ela continuou me perseguindo“, desabafou.
“Ela descobriu onde eu morava. Foi uma situação terrível. Foi piorando, ela foi ficando cada vez mais agressiva. Nas cartas, ela dizia algo como: ‘Ou eu seria dela, ou não seria de mais ninguém’. Eram ameaças cada vez mais graves. Mas finalmente ela foi presa e eu consegui terminar com essa situação“, revelou.
Por fim, Carolina fez um alerta sobre esses casos. “As autoridades não estão preparadas para lidar com esse tipo de situação. Não é um assunto ainda levado a sério. Parece que é como se fosse uma ‘frescura’. ‘Ah, está acontecendo uma coisa que não é tão grave assim’. No entanto, isso é um erro, pois pode ter consequências seríssimas, gravíssimas“, completou.
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