Emma Heming Willis revelou que precisou transferir Bruce Willis para uma segunda casa após o ator ser diagnosticado com demência frontotemporal (FTD). Em entrevista ao especial da ABC News, “Emma & Bruce Willis: The Unexpected Journey “, a modelo explicou que a iniciativa foi tomada para que o astro de Hollywood recebesse os devidos cuidados 24 horas por dia.
Na conversa com Diane Sawyer, Emma admitiu que esta foi “uma das decisões mais difíceis” que teve de tomar desde o diagnóstico do marido. Mesmo em casas separadas, ela destacou que o visita todos os dias para o café da manhã e jantar, mantendo a rotina da família.
“Mas eu sabia, antes de tudo, que Bruce desejaria isso para nossas filhas. Sabe, ele gostaria que elas vivessem em um lar mais adequado às necessidades delas, não às dele”, afirmou. Emma e Bruce são pais de Mabel, de 13 anos, e Evelyn, de 11. O artista ainda tem outros três filhos, de seu antigo casamento com Demi Moore: Tallulah, de 31, Scout, de 34, e Rumer, de 37.
Segundo Emma, outra medida tomada devido à doença de Willis foi o distanciamento social. Ela disse que passou a isolar a família ao perceber que barulho e agitação poderiam afetar o marido. Desta forma, parou de receber visitas, fazer festas e encontros em casa para as amigas de suas filhas.
“Eu não sabia se os pais se sentiriam confortáveis em deixar os filhos na minha casa. Isolei toda a nossa família, e isso foi proposital. Foi um período muito difícil”, desabafou.

Questionada por Diane se Bruce ainda reconhecia a família, a modelo respondeu: “Eu acho que sim, né? Eu sei que sim. Sabe, quando estamos com ele… ele se ilumina”. Ela acrescentou que a conexão também existe com todos os filhos dele. “Ele segura nossas mãos, nós o beijamos, nós o abraçamos. Ele retribui”, observou.
“Sabe, ele está curtindo, está participando. E isso é tudo que eu preciso. Não preciso que ele saiba que sou sua esposa ou a data do nosso casamento. Só quero sentir que temos uma conexão, e eu tenho”, enfatizou Emma.
A modelo acredita que o ator não tenha “realmente compreendido” a própria doença. Ela salientou que um gaguejar da infância de Bruce havia retornado, e que ele começava a perder falas e sinais durante o trabalho, deixando todos confusos.
Em seguida, Emma entregou como contou para suas filhas sobre o diagnóstico. “Sempre fui muito aberta com as meninas. Não queria que pensassem que ele não prestava atenção nelas. Foi um alívio, agora entendemos realmente o que está acontecendo”, pontuou.
Ao final, a esposa disse o que gostaria de perguntar para Bruce se conseguisse ter uma conversa com ele. “Eu [perguntaria] como ele está, se ele está bem, se ele se sente bem. Se há algo que possamos fazer para apoiá-lo melhor. Eu adoraria saber disso. Se ele está com medo. Se ele está preocupado. Sabe, eu adoraria poder conversar com ele”, concluiu, emocionada.
Assista à íntegra:
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