Kevin Costner entra em “lista proibida” e é rejeitado por atores de Hollywood; reportagem faz exposed de comportamento dele nos bastidores

Jornalista também entregou a fama do vencedor do Oscar em Hollywood após brigas nos bastidores e conflitos com atores

Kevin Costner estaria enfrentando rejeição em Hollywood por ser considerado "difícil de lidar". Segundo o Hollywood Reporter, relatos apontam brigas nos bastidores, atritos com colegas e fama de autoritário, afetando sua reputação profissional.

Kevin Costner teria entrado na “lista proibida” de dezenas de atores de Hollywood devido à sua fama de ser “difícil de lidar”. Segundo reportagem de Peter Kiefer, do The Hollywood Reporter, publicada nesta quarta-feira (8), o vencedor do Oscar também estaria queimado na indústria por brigas nos bastidores e falta de pagamentos.

Sem citar nomes, o jornalista afirmou que há “uma longa lista de pessoas em Hollywood que juram que nunca mais trabalharão com Costner”. “Todas têm seus motivos. Ele nem sempre paga suas contas em dia, ele destrói relacionamentos, ignora conselhos, mesmo de pessoas como Steven Spielberg”, listou.

O astro também foi acusado de reescrever roteiros sem aviso prévio, ignorar diretores e, em mais de uma ocasião, entrar em conflito com seus colegas de elenco. A declaração seria uma referência a Clint Eastwood, Kurt Russell e Wes Bentley, sendo o último, colega de elenco de Costner na série “Yellowstone”.

Tretas nos bastidores

Conforme a reportagem, o ator estava filmando junto com Bentley e Kelly Reilly, que interpretam seus filhos na produção, quando houve uma briga. Costner, que também é produtor executivo da série, teria pressionado Bentley a abandonar o roteiro de Taylor Sheridan para seguir do seu modo.

Bentley se recusou, argumentando que havia assinado o contrato para uma série Sheridan, e não para uma “produção de Kevin Costner”. “Kevin não gostou disso e avançou pra cima dele. Não houve troca de socos, mas eles ficaram cara a cara, empurrando e se acotovelando, até que precisaram ser separados”, relatou uma fonte.

Kevin Costner, Wes Bentley e Kelly Reilly em “Yellowstone” (Foto: Reprodução/Paramount+)

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O contato acrescentou que Reilly começou a chorar diante da situação, fazendo com que a produção fosse brevemente interrompida. A discussão foi “o ponto de virada em um set já abalado por disputas de poder criativo e egos feridos”, ressaltou Kiefer.

Conforme outro contato, a primeira temporada de “Yellowstone” foi tranquila, mas tudo mudou devido ao sucesso da série. Costner teria se tornado uma figura cada vez mais polarizadora, e alguns membros do elenco começaram a se cansar. Ele ainda foi definido como “estrelinha” e “autoritário”.

“O incidente com Wes [Bentley] foi o ponto de virada. Tudo mudou depois daquilo. Todo mundo gostava do Wes, e isso deixou o Taylor realmente irritado. A partir daí, Kevin e Taylor começaram a bater de frente. Ficou bem constrangedor”, recordou a pessoa, que estava no set durante a treta.

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Esta briga, porém, é apenas a mais recente em um histórico conturbado do ator. De acordo com a reportagem, Kevin tem “uma carreira marcada por brigas, desistências, processos e fiascos de financiamento”. Sua atual reputação seria, inclusive, de uma pessoa “impossível de lidar”.

“É triste, e é a única coisa que me vem à mente. Acho que ele se perdeu no espaço, até hoje, simplesmente não consigo entender”, opinou um informante que trabalha com o artista há mais de uma década.

Kevin Costner teria construído fama de “estrelinha” e “difícil de lidar” em Hollywood (Foto: Reprodução/Paramount+)

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O conflito com Eastwood, por sua vez, ocorreu nas gravações de “Um Mundo Perfeito” (1993), por diferenças criativas. O mesmo teria acontecido com Russell, nas filmagens de “3000 Milhas para o Inferno” (2001).

“A palavra ‘difícil’ é muito usada. Pode significar alguém que não sai do trailer, ou alguém que não sabe as falas, ou que é rude. Esse não é o Kevin. Ele queria o que queria e sabia o que queria, e se não conseguisse… bem, ele nunca foi um grande conciliador. É uma crença firme em si mesmo e uma confiança que, para alguns, pode soar como arrogância”, explicou Rick Nicita, que representou Costner de 2002 a 2008.

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