Há algum tempo, Hollywood se surpreendeu com os escândalos de fraudes nas universidades, envolvendo Lori Loughlin e Felicity Huffman. E nesta segunda (24), John Stamos, que está produzindo a próxima temporada de “Fuller House”, falou pela primeira vez sobre a situação de sua amiga na série.
Ao Entertainment Tonight, Stamos não soube dizer com certeza sobre a participação de Lori na quinta e última temporada do revival. “Não estive no show ainda e isso ainda não veio à tona, então vou falar com algumas pessoas sobre isso essa semana, e ver o que está acontecendo”, declarou o ator. Será que ela terá alguma aparição?
O intérprete de Tio Jesse ainda vai aguardar para afirmar alguma coisa com mais clareza. “Vou esperar um pouco mais tempo antes de falar sobre isso”, explicou. Quanto à sua opinião sobre o caso, John vê que é uma questão bem complicada: “É uma situação difícil para todos os envolvidos… Não digo só do nosso lado”. Portanto, ainda pouco se sabe sobre isso. Fato é que a temporada será dividida em duas partes de nove episódios, como ele também comentou.
Há algumas semanas, outra estrela da atração também se pronunciou ao Entertainment Tonight. Candace Cameron Bure, a D.J. de “Fuller House”, também alegou não saber ao certo qual será o posicionamento da série. “Isso não foi discutido”, contou a atriz. “Eu não tenho absolutamente nenhuma resposta para isso, e a Netflix ainda nem falou sobre isso, então não tenho uma resposta”, adicionou.
Relembre o caso
Em março, Felicity Huffman e Lori Loughlin – de “Full House” e “Fuller House” – foram indiciadas por um esquema de propina envolvendo aprovações em faculdades de elite americanas. O TMZ informou que, no total, cerca de 25 milhões de dólares foram pagos por 50 acusados, para que seus filhos estudassem em instituições como Stanford, Yale e outras.
As investigações descobriram uma rede de pais que pagaram milhares de dólares para que um homem aumentasse a chance de seus filhos entrarem nas universidades. Para isso, pessoas eram pagas para fazer os testes de admissão, administradores de provas eram subornados, além de subornos a técnicos e administradores das próprias instituições para que identificassem os jovens como atletas.
Lori e Mossimo Giannulli, supostamente teriam pago 500 mil dólares para ter suas duas filhas na Universidade do Sul da Califórnia. De acordo com os policiais federais, Mossimo também teria enviado foto das filhas praticando exercícios, o que ajudaria a criar seu perfil atlético, aumentando suas chances. Além disso, o FBI teria o registro de ligações em que ambas as atrizes comentaram sobre o esquema com uma testemunha. Pouco depois, o casal também foi indiciado por lavagem de dinheiro. Os dois estão entre um grupo de 16 pais que receberam essa segunda acusação, de acordo com o E! News.
Já Felicity e seu marido, William H. Macy, de “Fargo” e “Jurassic Park 3”, entraram no esquema fraudulento pagando 15 mil dólares pela aprovação de sua filha mais velha. A acusação afirma que a garota teve o dobro de tempo dos demais para realizar a avaliação, e o inspetor teria secretamente corrigido suas respostas posteriormente. Ela teria recebido uma nota de 1420 pontos em seu exame, com um acréscimo de 400 pontos.
Em maio, após quase dois meses desde que foi indiciada, a estrela de “Desperate Housewives” declarou-se oficialmente culpada. Felicity admitiu ter pago 15 mil dólares em propina. Como consequência disso, os promotores recomendaram que ela fosse condenada a 4 meses de regime fechado. A previsão é de que sua pena seja determinada no dia 13 de setembro.
Ao contrário de Felicity, Lori e o marido declararam não ser culpados no esquema. Eles resolveram até mesmo rejeitar a oferta de um acordo, afinal, não gostariam de ter de cumprir as possíveis penas na prisão, conforme informou uma fonte à People, em abril.