A família real ainda pode ser conservadora em alguns aspectos mas, se depender do príncipe William, isso vai, aos poucos, virar uma realidade distante. O futuro rei da Inglaterra visitou a instituição de caridade Albert Kennedy Trust [AKT], que ajuda jovens LGBT sem apoio e respondeu o que faria se um de seus filhos revelasse ser gay ou lésbica.
“Eu comecei a pensar nisso recentemente, porque alguns pais me perguntaram a mesma coisa. Acho que você realmente não começa a pensar sobre isso até ser pai e eu acho, obviamente, que absolutamente tudo bem por mim”, contou o príncipe.
William estava participando de uma conversa com um grupo de jovens que foram expulsos de casa por conta de suas sexualidades e disse que ele e Kate Middleton já discutiram a possibilidade. “Catherine e eu temos conversado muito para garantir que eles estejam preparados. Eu acho que comunicação é muito importante em tudo”, explicou ele. “Para ajudar a entender você tem que falar muito sobre um assunto e garantir como apoiar um ao outro e como enfrentar o processo.”
O duque de Cambridge, entretanto, mostrou uma preocupação caso isso aconteça. “A única coisa que me preocupa, especialmente por causa das posições que meus filhos ocupam, é como isso vai ser visto e interpretado”, falou. “Me preocupa, não pela possibilidade deles serem gays, mas me preocupa como todos vão reagir e perceber isso e, aí, a pressão que isso faria neles.”
De acordo com o Daily Mail, essa é provavelmente a primeira vez que um membro da família real visita uma organização dedicada às causas LGBT, mas William já havia demonstrado seu apoio em outros momentos. Em 2016, o príncipe foi capa da revista gay “Attitude” e fez uma entrevista sobre o bullying homofóbico, bifóbico e transfóbico e como isso afeta a saúde mental das pessoas.
A visita dele vem alguns dias antes da parada do orgulho LGBTQ+ em Londres e também foi feita em reconhecimento aos 50 anos da revolta de Stonewall, que deu início ao movimento pelos direitos da comunidade.
William, um (futuro) reizinho sensato!