Nesta segunda-feira (6), a coluna Leo Dias divulgou uma nova entrevista com Thiago Salvático. No papo, o chef revelou detalhes da relação com Gugu Liberato e afirmou que deve recorrer após ter seu pedido de reconhecimento de união estável com o apresentador negado pela Justiça de São Paulo.
Questionado por Leo Dias sobre o relacionamento, Thiago relembrou a onda de críticas que recebeu quando seu nome veio à tona em conexão com o de Gugu. O rapaz contou que foi acusado de querer “manchar” a imagem de Liberato e que não compreendeu como a relação entre os dois poderia ser vista como algo negativo.
“As pessoas não entendem que a história não é do Gugu. A história é minha também. Eu sou criticado por me defender, toda vez que eu apareço [na mídia]. As pessoas me criticam, falam que eu estou expondo… não estou expondo, a história é minha também. Nós vivemos quase nove anos juntos. Terminou porque ele morreu”, lamentou. “Não houve um término. Não existiu um ‘não estamos mais juntos’. Ele morreu”, pontuou.
Em vista dos relatos de Salvático, Dias então quis saber por qual motivo a Justiça não reconheceu a união dele com Gugu. O chef apontou que o relacionamento foi chamado de “clandestino” pelo juiz. Ele explicou, ainda, que era conhecido entre os amigos, familiares e funcionários do apresentador. “Quem não me conhecia era a mídia. Todos os amigos e empregados dele me conheciam. Eu ia na gravação de programa. Conheço a cozinheira, o motorista, o piloto de helicóptero, conheço todo mundo”, afirmou ele, dando nomes.
Por fim, Salvático revelou que ele e Liberato planejavam dividir um lar. “Foram nove anos. Nós tínhamos planos de morar juntos. Ele estava para se aposentar, (…) e nós pensávamos assim: moraríamos seis meses no Brasil e seis meses na Europa. Era isso que o Gugu queria, ele amava Portugal. Mas tudo isso só iria acontecer a partir do momento que ele se aposentasse da televisão”, garantiu.
“Todos os dias eu tento entender, por que nos encontramos, por que vivemos tudo isso juntos (…) Tem o Gugu apresentador, tem o Gugu que alegrava milhões. Mas tem o Antônio, o Toninho, a pessoa que só eu conheço, que dormia comigo, a pessoa que a vida me tirou. É muito difícil, alguém tirar alguém da tua vida”, disse ele, muito abalado. “Eu tenho que arcar com as consequências, mas eu queria que a Justiça fizesse o trabalho dela, que tudo ficasse como se deve. Não queria debater com ninguém. (…) É uma dor que me tira o ar. É triste tirar alguém da minha vida e eu ter que ficar provando”, declarou.
O testamento de ambos também foi citado na entrevista e Thiago garantiu que os dois discutiram o assunto antes da morte de Liberato. “Ele me ajudou a fazer o meu e disse que mudaria o dele”, afirmou. Questionado se teria interesse no dinheiro de Gugu, Thiago negou. “Nós dividíamos tudo. Eu pagava o apartamento, quando nós viajávamos e ele pagava o hotel. (…) Eu quero esse processo porque quero mostrar quem realmente o Gugu era. O dinheiro é uma consequência”, apontou.
“O Gugu me deu a coisa mais importante de todas. Uma coisa que ninguém pode tirar: o tempo dele. Ele me deu a coisa mais preciosa que uma pessoa possa ter. Com tudo isso, eu só quero recorrer e buscar meu direito como companheiro”, concluiu Thiago.
Siga a Hugo Gloss no Google News e acompanhe nossos destaques