Armie Hammer não será indiciado após acusações de abuso sexual; entenda o porquê

Em publicação no Instagram, nesta quarta-feira (30), o ator de “Me Chame Pelo Seu Nome” agradeceu a promotoria de Los Angeles e os fãs que o apoiaram

O Departamento da Polícia de Los Angeles (LAPD) decidiu não apresentar as acusações de abuso sexual contra o ator Armie Hammer, estrela de filmes como “Me Chame Pelo Seu Nome“. De acordo a Variety nesta quarta-feira (31), a promotoria afirmou que não pode provar as alegações de estupro, em parte, devido à “complexidade do relacionamento” entre Hammer e a autora da acusação.

Em fevereiro 2021, Hammer foi acusado de abuso sexual por uma mulher identificada como Effie. Ela alegou que o ator abusou fisicamente dela durante um relacionamento intermitente que durou quatro anos e que chegou a sofrer um estupro violento em 2017. Hammer, por sua vez, sempre negou veementemente as acusações.

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“Neste caso, os promotores conduziram uma revisão extremamente completa, mas determinaram que, neste momento, não há provas suficientes para acusar o Sr. Hammer de um crime”, informou o escritório da delegacia de Los Angeles em nota publicada pela Variety. “Como promotores, temos a responsabilidade ética de acusar apenas casos que possamos provar além de uma dúvida razoável… Devido à complexidade do relacionamento e à incapacidade de provar um encontro sexual forçado não consensual, não podemos provar o caso além de uma dúvida razoável”, concluíram. O departamento ainda reforçou que foram designados os promotores mais experientes para revisar as investigações de agressão sexual.

Em seu Instagram, o astro de Hollywood compartilhou, nesta quarta (31), uma mensagem de agradecimento após a notícia de que não será mais acusado. “Sou muito grato ao promotor distrital por conduzir uma investigação minuciosa e chegar à conclusão que eu sempre defendi, que nenhum crime foi cometido. Estou ansioso para começar o que será um processo longo e difícil de recompor minha vida agora que meu nome está limpo”, escreveu.

 

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Após as denúncias de abuso sexual de Effie e de outras mulheres não identificadas virem à tona, Hammer foi dispensado pela WME, agência que o representava no mercado, e desapareceu das telonas. Desde então, só apareceu no filme “Morte no Nilo”, lançado em 2022 depois de ter sido adiado algumas vezes devido à pandemia da Covid-19.

Hammer falou sobre o assunto pela primeira vez no ano passado e admitiu ter pensado em suicídio. O ator também falou sobre o apoio que recebeu de Robert Downey Jr. durante o processo de reabilitação e criticou a atual “cultura do cancelamento”. “No minuto em que alguém faz algo errado, eles são jogados fora. Não há chance de reabilitação”, disse ao Air Mail na época.

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