Alok deu mais detalhes sobre como o seu pai, o DJ Juarez Petrillo, saiu da “Tribe Of Nova Universo Paralello Edition”, que acontecia no sábado (7), na região Sul de Israel. O festival foi interrompido pelo grupo extremista Hamas, que deixou mais de 260 pessoas mortas, segundo as autoridades israelenses.
Emocionado, o artista brasileiro usou as redes sociais nesta terça-feira (10) para relatar o que teria ocorrido. Segundo ele, Petrillo estava prestes a se apresentar quando houve o bombardeio. “Como muitos de vocês sabem, no meio de toda essa angústia, o meu pai estava no evento. Ele estava prestes a se apresentar quando começou a ter um bombardeio ali e o evento foi interrompido. A polícia começou a evacuar e todo mundo saiu correndo, meu pai também saiu correndo. Ele conseguiu entrar em um carro e saiu de lá, o carro de trás que tinha conhecidos dele foi baleado”, explicou.
O DJ disse que o pai conseguiu se abrigar em um bunker, onde ficou seguro. Alok também aproveitou para desmentir as noticias de que Juarez era o responsável e produtor do festival de Israel. O artista reforçou que, na verdade, ele foi contratado apenas para tocar na edição especifica, que acontecia em Re’im, e que licenciou o nome “Universo Paralello” para a produtora isreaelense, responsável pela organização do evento.
Por fim, Alok desabafou que ele e o pai não têm um convívio diário há mais de 15 anos e detalhou como soube que Juarez estava em Israel. “Eu já saí de casa faz mais de 15 anos. Infelizmente, tenho pouco convívio com meu pai. Meu pai toca, é DJ, então está sempre viajando pelo mundo, eu também. Ele não sabe onde eu estou, também não sei onde ele está. Eu descobri que ele estava lá através da internet, até queria ter mais convívio com o meu pai”, lamentou.
“Meu pai está bem e seguro, ele conseguiu chegar em Tel Aviv ontem e está fazendo todos os esforços para voltar para o Brasil. Tudo o que eu queria agora é poder abraçar ele, acolher ele, mas infelizmente muitas pessoas não vão poder fazer isso”, disse aos prantos.
Na legenda da publicação, Alok lamentou as mortes. “Desculpem, mas com o peso das notícias, imaginar a dor dos familiares e ainda assim ler tantos comentários absurdos e perversos é de cortar o coração. Minha solidariedade a todas as vítimas inocentes e famílias devastadas por essa guerra”, escreveu.
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