Acidente em Vinhedo: Companhia aérea confirma mais uma morte, e número de vítimas sobe para 62

VOEPASS informou que Constantino Thé Maia, de 50 anos, não estava registrado devido a uma falha técnica

A companhia aérea VOEPASS confirmou, na manhã deste sábado (10), a 62ª morte na queda do avião em Vinhedo (SP), nesta sexta-feira (9). Trata-se de Constantino Thé Maia, de 50 anos. Em nota, a empresa declarou que o homem não estava na lista de passageiros devido a uma “falha técnica”, mas mesmo assim acabou embarcando.

“Em respeito à identidade do passageiro e de sua família, a VOEPASS decidiu confirmar a informação de que Constantino estava a bordo do voo 2283 somente quando não houvesse dúvidas”, informou a companhia.

Conforme a VOEPASS, o nome da vítima também não constava no cadastro por uma “questão técnica identificada pela companhia referente às validações de check-in, validação do embarque e contagem de passageiros embarcados”.

Como apontado pelo g1, a família de Constantino já tinha dado o homem como desaparecido desde ontem, antes mesmo da confirmação de sua morte. Ele morava no Rio Grande do Norte e era representante comercial de várias empresas do ramo de construção civil.

Queda de avião em Vinhedos, interior de São Paulo, causou a morte de 62 pessoas.
(Foto: Reprodução/ TV Globo)

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O acidente

Um avião com 61 pessoas a bordo, sendo 58 passageiros e 4 tripulantes, caiu em um condomínio no bairro Capela, em Vinhedo, no interior de São Paulo. Contudo, com a atualização fornecida pela companhia aérea, o número de mortos subiu para 62. A VOEPASS liberou o nome das vítimas.

Segundo a Polícia Militar, o acidente envolveu um avião bimotor de passageiros, modelo ATR-72, que havia decolado de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos, na Grande São Paulo. A empresa confirmou as informações e apontou que ainda não se sabe como o acidente ocorreu.

Até o momento, 21 corpos foram retirados dos escombros e levados para o Instituto Médico Legal paulista, onde serão identificados. A perícia realizada durante a madrugada foi feita pelo gabinete de crise em conjunto com a Polícia Federal, Militar, Civil e Científica. A Cenipa, o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e representantes da companhia aérea VOEPASS também colaboraram.

Assista ao momento da queda:

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A PF utilizou um scanner 3D, uma tecnologia moderna, que acelerou a localização dos corpos. Ao g1, o porta-voz do Corpo de Bombeiros, Maycon Cristo, detalhou o processo. Primeiro, foi realizada uma perícia na parte externa da aeronave e, posteriormente, iniciou-se um trabalho “mais meticuloso” de recorte do bimotor para a retirada de partes que estão em locais de difícil acesso.

“A gente considera um documento, aparelho celular, posicionamento na aeronave, tudo isso para colaborar para a identificação. Considerando toda essa coleta de evidências, aí a gente retira o corpo, coloca no carro e leva para o IML de São Paulo para concluir a identificação”, explicou Cristo. Saiba mais detalhes do caso, clicando aqui.

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