Após erro do hospital, família descobre morte de idosa quando corpo era velado por outra família em SP

Neide Basso de Oliveira morreu no último sábado (30), mas a família de Neide Rossi, que ainda está internada, foi a que o hospital comunicou

A Santa Casa de Ribeirão Preto (SP) confundiu os nomes de duas pacientes e acabou comunicando a morte de uma delas para a família errada. A situação foi descoberta no domingo (1º), quando os parentes de Neide Rossi Benzi, de 73 anos e que segue internada, perceberam que na verdade estavam fazendo enterro de Neide Basso de Oliveira, de 81 anos.

Durante o velório, os familiares perceberam o erro ao ver que o corpo que estava no caixão não era o de Neide Rossi. Já a família de Neide Basso só foi saber que ela havia morrido ao ir para o hospital visitá-la, também no domingo, cerca de 24 horas após o falecimento. “A gente foi visitar achando que estava viva ainda, e ela estava morta, não só morta, como estava sendo velada em outra cidade”, disse Daniel Basso, irmão dela, ao g1.

“O filho adotivo dela chegou na portaria para visitar a mãe e foi informado de que ela havia morrido. Daí ele ligou para mim e falou: ‘Tio, minha mãe está morta’. Falei: ‘Como assim, ninguém avisou?’. A gente não estava sabendo de nada, só soube porque era horário de visita”, continuou.

À esquerda, Neide Basso de Oliveira, que morreu; à direita, Neide Rossi Benzi, que segue internada. (Foto: Reprodução/EPTV)

Neide Basso morreu por volta das 14h do sábado (30). Com a troca desfeita, ela foi velada na manhã desta segunda-feira (2), em Pontal (SP). Enquanto isso, Neide Rossi segue internada. “É um absurdo, um descaso, um despreparo, principalmente se falando em vida”, declarou Daniel.

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A Santa Casa de Ribeirão confirmou o erro na comunicação com as famílias em comunicado enviado à EPTV, afiliada da TV Globo. Entretanto, ressaltou que equipes de Assistência Social e Clínica Médica se reuniram com os parentes para oferecer acolhimento e esclarecer os fatos. A família da paciente que morreu informou que pretende registrar um boletim de ocorrência. A funerária, por sua vez, não se posicionou sobre o assunto.

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