A Polícia Civil apontou que Júlia Andrade Cathermol Pimenta, presa por suspeita de matar o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond com um brigadeirão envenenado, teria mentido sobre um episódio de violência doméstica no Instituto Médico Legal (IML). Segundo o relatório final do caso obtido pela TV Globo nesta sexta-feira (12), a psicóloga falou que foi agredida pelo namorado na manhã do dia 20 de maio. Ao todos, seis pessoas foram indiciadas pelo crime.
De acordo com as autoridades, Júlia chegou até a passar por exames que apontaram uma equimose no braço. A fala dela, porém, se contradiz, já que o cadáver de Ormond foi encontrado naquele mesmo dia, já em estado avançado de decomposição. O delegado Marcos André Buss afirmou que os investigadores ainda não sabem quem teria agredido Júlia, “impondo-se concluir que elas não teriam sido produzidas por Luiz Marcelo, conforme foi noticiado por Júlia”.
Últmas imagens do homem que supostamente morreu envenenado pela namorada pic.twitter.com/yhSdZjfLWq
— WWLBD ✌🏻 (@whatwouldlbdo) May 30, 2024
Indiciamento
Júlia foi indiciada por vários crimes, entre eles homicídio por motivo torpe com emprego de veneno e com uso de traição ou emboscada. Ela também vai responder por se apropriar dos bens de Ormond, vender as armas dele, estelionato, associação criminosa, fraude processual, falsidade ideológica e uso de documento falso.
Além de Júlia, Suyany Breschak, a cigana que foi considerada mentora do assassinato, vai responder pelo mesmos crimes, menos pelo uso de documentação falsa. Os outros quatro indicados são: Leandro Jean Rodrigues Cantanhede, por receptação, venda de armas, associação criminosa e fraude processual; Victor Ernesto de Souza Chaffin, por receptação criminosa, venda de armas, associação criminosa e fraude processual; Geovani Tavares Gonçalves, pela compra das armas de Ormond; Michael Graça Soares, pela compra das armas de Ormond.
O caso
Em 20 de maio, os vizinhos sentiram um cheiro forte vindo do apartamento de Júlia Pimenta e Luiz Marcelo, no Engenho Novo, e chamaram os bombeiros. O empresário foi encontrado, sem vida, no sofá de casa. Seu corpo já estava em estado avançado de decomposição. A perícia revelou que ele teria falecido entre três a seis dias antes da descoberta. A teoria é que a vítima ingeriu um brigadeirão envenenado feito pela companheira, com um medicamento à base de morfina. Clique aqui para saber tudo.
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