Caso de bolo envenenado no RS tem reviravolta, acaba em prisão e surpreende com revelação de identidade da suspeita

Três pessoas morreram após comer o bolo

O caso do bolo que deixou três pessoas mortas em dezembro de 2024, no Rio Grande do Sul, teve uma reviravolta. Neste domingo (5), uma mulher teve a prisão temporária decretada pela Justiça, por suspeita de ser a autora do envenenamento da sobremesa. Apesar da Polícia Civil não ter revelado a identidade dela, o portal GZH apontou que a mulher presa se chama Deise e é nora de Zeli dos Anjos, 61 anos, que fez o bolo.

De acordo com a publicação, as duas teriam uma desavença antiga. A Polícia Civil informou que a mulher foi detida por suspeita de triplo homicídio duplamente qualificado e uma tripla tentativa de homicídio duplamente qualificada. A prisão foi coordenada pela equipe do delegado Marcos Vinicius Muniz Veloso.

A suspeita foi levada para a Delegacia da Polícia de Torres. Posteriormente, ela será encaminhada ao Presídio Estadual Feminino de Torres. A análise da perícia concluiu que as vítimas morreram depois de comer o bolo, que continha arsênio. Duas delas são irmãs de Zeli: Neuza Denize Silva dos Anjos, 65 anos, e Maida Berenice Flores da Silva, 59 anos.

Perícia encontrou arsênio no sangue das vítimas que comeram o bolo (Foto: Reprodução/ g1)

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A terceira é Tatiana Denize Silva dos Anjos, 47 anos, filha de Neuza. Todas manifestaram crises intensas de vômito e diarreia em poucas horas. O último boletim médico divulgou que Zeli dos Anjos permanece na UTI em estado estável. Um menino, neto de Neuza e filho de Tatiana, também foi hospitalizado por vários dias, mas já está em casa.

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