Caso Djidja: Em áudio divulgado por jornal, mãe fala que filha ressuscitaria depois de 4 dias: “Basta orar”

Em áudio atribuído à mãe da empresária, Cleusimar Cardoso narra os últimos momentos da filha

Cleusimar Cardoso acreditava que a filha, Djidja Cardoso, ressuscitaria em quatro dias. Neste sábado (1º), o jornal Extra divulgou um áudio atribuído à mãe da empresária que mostra uma suposta conversa entre Cleusimar e sua irmã, Cleomar Cardoso. No trecho, ela ainda dá detalhes sobre os últimos momentos da ex-Sinhazinha do Boi Garantido.

No áudio vazado, a cabeleireira disse que Djidja havia sido levada “para ser aberta”. “Ô Cleomar, não vou ser a próxima coisíssima nenhuma, entendeu? O corpo não morre. Só não teriam que levar minha filha pra abrirem ela. Mas não importa. Abriram a Fátima cheia de tumor e onde que a Fátima está? Contando testemunho dela aí em Parintins, entendeu?“, expôs o registro.

Em seguida, Cleusimar dá mais detalhes sobre os últimos momentos da dançarina. “Quando não é a hora, não morre. E a Djidja vai voltar, sim, basta orar. Quando passarem os efeitos dos psicodélicos que ela tomou, eu não sei o que ela fez no quarto sozinha, sei lá, eu não dormia com ela, entendeu?“, continuou.

A cabeleireira também citou Bruno Roberto, ex-namorado de Djidja, no áudio e, aparentemente, confirmou que ele estava no quarto no momento da morte da dançarina. “O Bruno estava aqui justamente pra tirar ela disso, porque ela estava tentando parar, a gente estava tentando limpar ela, entendeu? Diminuir… Mas eu não sei o que aconteceu… Ela caiu, parece, lá do lado da cama“, falou.

Quando ele me chamou, ela já estava sem respirar no chão, ele estava dormindo, ela estava dormindo, não sei o que aconteceu, só sei que tinha lá do lado uma xícara quebrada. Enfim, foi isso o que aconteceu, não aconteceu nada de mais. Ela vinha enfrentando essa depressão há um ano e não conseguia parar de se dopar. Ela usava muito Clonazepam“, acrescentou. Ouça:

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Cleusimar e o filho, Ademar Cardoso, foram presos na última quinta-feira (30), dois dias após o falecimento de Djidja, em Manaus, no Amazonas. Eles foram presos em cumprimento a mandados de prisão preventiva, expedidos pela Justiça do estado. Três funcionários do salão que a família administrava também tiveram a detenção decretada.

Após a morte da ex-sinhazinha, a Polícia Civil deflagrou a Operação Mandrágora, que investiga a seita “Pai, Mãe, Vida”, supostamente liderada pela família dela. De acordo com as investigações, eles forçavam os participantes a usarem a ketamina em rituais. A droga é usada como anestésico em procedimentos cirúrgicos, mas também causa efeitos alucinógenos.

Em declaração ao jornal O Globo, Vilson Benayon, advogado de Cleusimar e Ademar afirmou que grande parte do faturamento do empreendimento administrado pelos familiares era direcionado para manter o vício, e que a prisão preventiva dos dois os “salvou da morte”. Saiba mais detalhes, clicando aqui.

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