Caso Vitória: Polícia faz descoberta na casa de suspeito preso

Após se deparar com local extremamente limpo, a Polícia Científica reforçou a análise e conseguiu identificar vestígios de sangue

Até o momento, uma pessoa foi presa. (Fotos: Arquivo pessoal; Reprodução / TV Globo)

Nesta terça-feira (11), a Polícia Científica de São Paulo identificou sangue na residência do único suspeito preso pelo assassinato de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos. O imóvel, de Maicol Antônio Sales dos Santos, passou por duas vistorias dos peritos nesta semana, e a amostra encontrada foi encaminhada para uma análise comparativa com o DNA da vítima, segundo a CNN Brasil.

De acordo com a emissora, o resultado do exame deve ser liberado na próxima semana. Contudo, até sexta-feira (14), o primeiro teste solicitado, que analisa o DNA da jovem com o sangue encontrado no carro de Maicol, deve ficar pronto. O veículo, um Toyota Corolla, foi apreendido antes de sua prisão.

Até o momento, três pessoas estão sendo investigadas: Maicol Antônio Sales, vizinho de Vitória, preso neste sábado (8); Gustavo Vinícius, ex-namorado da vítima; e Daniel Lucas, que teria tido um caso com o ex-companheiro dela.

De acordo com a polícia, a residência de Maicol pode ter sido utilizada como cativeiro, onde Vitória teria sido mantida por um ou dois dias. A jovem desapareceu no dia 26 de fevereiro, uma quarta-feira, e três dias depois, em 1º de março, Maicol teria se mudado para outro local.

Vitória desapareceu no dia 26 de fevereiro após sair do trabalho em um shopping em Cajamar (Foto: Reprodução)
Vitória desapareceu no dia 26 de fevereiro após sair do trabalho em um shopping em Cajamar (Foto: Reprodução)

Durante a investigação na casa onde ele morava até o fim de fevereiro, os policiais observaram que o imóvel estava extremamente limpo. Desconfiadas, as autoridades reservaram uma atenção maior ao local para encontrar algum vestígio, que não tivesse sido eliminado.

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Os investigadores acreditam que o crime envolveu mais de uma pessoa, já que seria difícil para um só agir sozinho nas circunstâncias do caso. Segundo a Polícia Civil, os suspeitos tinham uma relação próxima e eram amigos.

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