Corpo de turista argentino desaparecido é encontrado às margens de rio em SC

Federico Ajejandro Bruni estava de férias no Brasil e desaparecido desde a última segunda-feira (27)

ouça este conteúdo
play_circle_outline pause_circle_outline

Na manhã deste sábado (1º), o corpo do turista argentino Federico Alejandro Bruni, desaparecido desde a última segunda-feira (27), foi encontrado às margens do Rio do Poncho, em São Bonifácio, Santa Catarina. A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC).

Federico, de 32 anos, foi visto pela última vez na quarta-feira (29), nos períodos da manhã e da tarde, próximo a uma cachoeira. Depois disso, não houve mais notícias sobre seu paradeiro.

Apesar do desaparecimento, seu carro e sua barraca permaneceram no local, o que chamou atenção e levou ao acionamento da Polícia Militar. As buscas, que duraram três dias, contaram com o apoio do Grupo de Busca e Salvamento (GBS) e de drones que sobrevoaram a região. O corpo do turista foi localizado em uma área de vegetação densa, às margens do rio.

Após o resgate, o corpo da vítima foi encaminhado à Polícia Científica. Até o momento, não há informações sobre a causa da morte ou possíveis ferimentos.

O corpo de Federico foi localizado por bombeiros na manhã deste sábado (1º), em SC (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros Militar de SC)

Federico estava de férias no Brasil e havia montado acampamento em São Bonifácio, município com menos de 3 mil habitantes na Grande Florianópolis. Segundo sua irmã, Dani Bruni, ele viajou acompanhado do cachorro e planejava acampar por três ou quatro dias na região, conhecida como a “capital catarinense das cachoeiras”.

“Ele foi acampar. Ele nos disse na segunda-feira que ficaria alguns dias. O acampamento nos notificou na terça-feira que ele havia partido” contou Dani ao g1. O nome de Federico chegou a ser incluído no programa SOS Desaparecidos, da Polícia Militar.

Continua depois da Publicidade

O caso foi encaminhado à Polícia Civil, que abriu um inquérito nesta sexta-feira (31) para investigar as circunstâncias do desaparecimento. As primeiras diligências indicam que o local onde ele acampou é remoto, de difícil acesso e apresenta riscos naturais consideráveis. O Corpo de Bombeiros reforçou que a correnteza do rio na área é intensa.

A principal teoria da investigação é afogamento, mas a polícia não descarta outras possibilidades.

Siga a Hugo Gloss no Google News e acompanhe nossos destaques