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O estadunidense Sam Louis Blinder, de 34 anos, foi encontrado morto no Instituto Médico-Legal (IML) de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, nesta sexta-feira (14). O turista estava desaparecido desde o dia 8 de março, quando foi visto pela última vez no Alto Gávea, na zona sul do Rio de Janeiro.
Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Sam foi vítima de um atropelamento na Rodovia Washington Luiz, sendo socorrido em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos. A delegacia responsável pelo caso investiga as circunstâncias do acidente e busca esclarecer se o motorista prestou socorro.
Sam morava em Nova York e veio ao Brasil para visitar a avó em Sorocaba, São Paulo. Durante sua estadia, decidiu passar o carnaval no Rio de Janeiro. No dia 7 de março, ele foi visto em um bar no Vidigal, na zona sul carioca. Na madrugada seguinte, esteve no Alto Gávea, onde fez seu último contato com amigos e familiares. A família, preocupada com a falta de comunicação, registrou um boletim de ocorrência online e mobilizou buscas para tentar localizá-lo.
De acordo com a Polícia Civil, Sam foi atropelado na madrugada do dia 9 de março, na altura do Parque Duque, na Rodovia Washington Luiz. O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas ele foi socorrido por uma equipe da Concer, concessionária que administra a rodovia, e encaminhado ao Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias.

Segundo a Prefeitura de Caxias, Sam deu entrada na unidade hospitalar em estado gravíssimo, passou por uma cirurgia, mas teve uma parada cardiorrespiratória e morreu horas depois. Seu corpo foi levado ao IML de Duque de Caxias, onde permaneceu sem identificação até ser reconhecido por sua irmã, Monique Blinder.
A Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat) investiga as circunstâncias do atropelamento. Ainda não está claro se o motorista do veículo prestou socorro ou se fugiu sem registrar o ocorrido. “Fomos até o Hospital Adão Pereira Nunes e, posteriormente, ao IML de Caxias. Identificamos que era ele, após a família reconhecer. Vamos investigar as condições do acidente. Queremos entender como ele foi atropelado”, afirmou a delegada Patrícia Alemany ao g1. O Consulado dos Estados Unidos no Rio de Janeiro confirmou que acompanha a situação, mas afirmou que, por questões de privacidade, não pode divulgar mais detalhes sobre o caso.
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