Esposa de Daniel Cravinhos surpreende com recado para Suzane Von Richthofen, e conta como é a vida de casal: “Extremamente amoroso”; assista

Carolina revelou como conheceu Daniel e compartilhou detalhes da intimidade com o condenado pela morte do casal Von Richthofen

Nesta segunda-feira (16), Carolina Andrade, esposa de Daniel Cravinhos — um dos condenados pelo assassinato dos pais de Suzane von Richthofen —, falou abertamente sobre o relacionamento dos dois. Em entrevista ao “Balanço Geral“, a biomédica de 26 anos contou como conheceu Daniel, revelou detalhes da vida íntima do casal e ainda mandou um recado inusitado para Suzane.

Os irmãos Cravinhos foram condenados a mais de 38 anos de prisão pela morte do casal Von Richthofen. O crime aconteceu em 31 de outubro de 2002, quando Christian e Daniel, com a ajuda de Suzane, assassinaram Manfred e Marísia na casa da família, no bairro do Campo Belo, em São Paulo.

Durante a entrevista, Carolina revelou que conheceu Daniel — atualmente em regime semiaberto, após cumprir parte da pena — por meio das redes sociais. O relacionamento começou enquanto ele ainda vivia uma união estável com outra mulher, Andressa, com quem tem uma filha.

Daniel e Carolina se casaram e optaram por um novo sobrenome em vez de “Cravinhos”. (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

Mesmo ciente do outro relacionamento e do passado violento de Cravinhos, Carolina contou que foi ela quem tomou a iniciativa de procurá-lo. “Eu fui atrás, xeretar, por curiosidade. Eu segui em uma rede social, dei um bom dia. Dali foi respondida, né, correspondida, inclusive, agendamos um jantar. Enfim, depois do primeiro encontro, a gente nunca mais se separou”, relembrou.

A biomédica se derreteu ao descrever o companheiro: “Daniel é um homem extremamente amoroso, trabalhador, extrovertido, apaixonante. É uma pessoa muito sincera, muito amiga. Esse é o Daniel que eu conheci”.

Sobre o crime, Carolina afirmou que o tema não é abordado no dia a dia do casal e classificou o ocorrido como um “erro” da juventude: “Se eu não me engano, ele tinha 21 anos. Como a cabeça dele estava naquele momento, eu não sei. Eu vou caracterizar isso por realmente um vacilo, uma imaturidade”.

Ao ser questionada se sente atração por homens violentos, ela negou: “Acredito que a palavra violento, acredito que ninguém se sinta atraído por um homem violento. A violência traz riscos, então a resposta, não. A princípio foi uma certa curiosidade para entender, quando você senta e conversa com ele e realmente entende quem ele é atualmente, aí óbvio que isso não fica nem em primeiro, nem em segundo e nem em terceiro plano. Aí é onde você só quer realmente entender sobre a pessoa”.

Casada há cinco meses com Daniel, Carolina garantiu que nunca sentiu medo do marido: “Nenhum, na realidade ele me traz muita segurança”.

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Em relação à Suzane von Richthofen — ex-namorada de Daniel e também condenada pelo crime que chocou o Brasil —, Carolina afirmou não sentir ciúme e disse que tudo ficou no passado. Ela também enviou um recado para Suzane, aos risos: “Falaria: ‘Suzane, ai menina, onde você foi meter meu bebezinho?'”.

Indagada sobre quem acredita ser o verdadeiro culpado pelo crime, respondeu: “Eu acredito que tenha sido talvez uma construção de ambos, de algum momento, de alguma história que eles tiveram, mas eu não estou aqui para afirmar e nem ao menos julgar ela, até porque estou com uma pessoa hoje que participou de toda essa situação”.

Daniel e Suzane foram responsáveis pelo assassinato dos pais da jovem. (Foto: Arquivo Pessoal)

Apesar de ver em Daniel um novo homem, Carolina decidiu não adotar o sobrenome Cravinhos. “Esse nome ficou no passado, né? Eu sou Carolina Andrade, eu acho que muitas pessoas têm esse sobrenome, Andrade, então passa a batida até mesmo se Carolina Andrade tivesse feito alguma coisa no passado. Mas Cravinhos é tão único que qualquer um que ouvir o nome vai remeter ao crime”, justificou.

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Carolina optou por não ser “senhora Cravinhos”, mas tornou-se oficialmente Carolina Andrade de Paula e Silva — sobrenome que Daniel também adotou. “Pelo passado ter ficado no passado, eu optei para que a gente assumisse meu sobrenome, até porque é um sobrenome com uma nova história inclusive”, concluiu.

Assista à entrevista completa:

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