‘Ken Humano’ desiste de transformação, vira frentista em posto de SP e explica decisão; veja resultado

Felipe Adam trabalhava criando conteúdo nas redes sociais

Ele não é apenas o Ken… O criador de conteúdo Felipe Máximo desistiu de se tornar o “Ken Humano“. Em uma entrevista divulgada nesta terça-feira (6) pelo g1, o rapaz de 20 anos revelou ter abandonado a transformação para trabalhar como frentista em um posto de gasolina de Diadema, São Paulo.

Felipe conquistou mais de 13 mil seguidores compartilhando seu trabalho com moda e maquiagem nas redes sociais. Porém, há quatro meses, ele deixou sua cidade natal, Peruíbe, no litoral paulista, por conta de “questões familiares”, e decidiu mudar outros aspectos de sua vida. Ao portal, ele comemorou a nova fase.

“Sinto que, pela primeira vez, consegui uma oportunidade e, com paciência, vou conquistar uma máquina de lavar, um ventilador, e olhar para o meu lar sabendo que tenho segurança e conforto. É o essencial, e venho buscando [isso] há muito tempo”, disse Felipe.

Em 2020, na época com 16 anos, ele manifestou o desejo de passar por 42 procedimentos cirúrgicos para ficar parecido com o personagem. No ano seguinte, o jovem afirmou que não faria mais as operações, mas continuaria a caracterização por meio de maquiagem.

“Me sinto bem, capaz, e tudo se encaixa e colabora para que eu venha a ter o meu sustento. Almejo ter paz na vida e sossego. É uma sensação que perdi muito cedo. Hoje, posso fazer por mim e estou nessa missão”, acrescentou.

Além de frentista, Felipe já trabalhou como auxiliar de pedreiro, e auxiliar de cozinha em uma churrascaria. Ele considera que a trajetória profissional é um um ato de “amor próprio” e não se arrepende do período que se passava por Ken.

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“Jamais vou me arrepender de ter vivido tudo isso. Olho para as fotos e vídeos e [sinto] como se fosse uma outra pessoa mesmo. Como uma fênix, morri e nasci de novo. Tive novas oportunidades e experiências. Tudo soma, de uma forma positiva ou negativa”, declarou.

Ele, inclusive, garantiu que pode voltar a caracterizar como o boneco para fins artísticos. “Como trabalho, toda aquela brincadeira e fantasia é válida”, concluiu o frentista.

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