Ladrão trapalhão! Câmeras de segurança flagraram o momento em que um assaltante escorregou e caiu em um buraco, enquanto tentava roubar o cofre de um posto de gasolina. O último integrante do grupo responsável pelo crime foi preso nesta quinta-feira (18), pela Polícia Civil do Distrito Federal. O roubo do cofre, acompanhado de vídeo cassetadas, aconteceu em fevereiro deste ano, no Recanto das Emas, no entorno de Brasília.
Nas imagens, três assaltantes tentam erguer o cofre, em uma garagem dentro do posto de combustíveis, onde é feita a troca de óleo. O grupo tem dificuldade para levantar o equipamento, até que o quarto suspeito chega e os criminosos conseguem carregar o objeto. Porém, enquanto tentam finalizar a ação e colocar o cofre no porta-malas do carro, acabam movendo as grades de proteção que cobriam um buraco, e um dos homens cai dentro do bueiro.
No vídeo, outros dois integrantes do grupo também escorregam por conta do óleo e do peso do cofre, mas caem no chão. A Polícia Civil afirmou que o mesmo grupo realizou outros três roubos semelhantes, todos no entorno do DF. O primeiro foi em dezembro de 2021, no Gama, o segundo em janeiro deste ano, em Samambaia e o último em março, em Ceilândia. Com exceção de um, que ainda estava foragido até ontem, todos os criminosos foram presos nos últimos meses.
Assista ao vídeo:
Assaltante escorrega e cai em buraco enquanto tentava roubar cofre em posto de gasolina no DF pic.twitter.com/xbDS7g4RUB
— Só Mídias (@MidiasSo) August 20, 2022
O último suspeito que ainda estava solto foi preso nesta quinta-feira (18), por tráfico de drogas. A operação que caçava a gangue foi chamada de Arquimedes, e realizou, ainda, seis mandados de busca e apreensão. Dos quatro assaltantes presentes na ação registrada no vídeo, dois foram presos em abril deste ano e o terceiro homem foi detido na quarta-feira (17).
A polícia afirmou que o grupo atuava há um ano com os crimes. Ao portal G1, os agentes informaram que, durante os roubos, os bandidos usavam pistolas para render os frentistas dos postos de combustível. Na sequência, os suspeitos destruíam o concreto que prendia o cofre no chão, com a ajuda de expansores hidráulicos.
Os investigadores responsáveis pela operação Arquimedes afirmaram, ainda, que o grupo costumava agir de madrugada. Para se disfarçarem, eles utilizavam máscaras, luvas e veículos roubados, com placas clonadas, para realizar os assaltos.
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