Mãe de menino desaparecido no RJ chora e cobra respostas após quatro dias de buscas; assista

Édson Davi Silva de Almeida foi com o pai à praia na Barra da Tijuca, na última quinta-feira (4), quando desapareceu

Marize Araújo desabafou sobre o desaparecimento do filho de 6 anos, Édson Davi Silva de Almeida, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, na última quinta-feira (4). No “Encontro” desta segunda-feira (8), ela lamentou o ocorrido e contou como tem lidado com a falta do menino.

A criança acompanhava o pai, Édson dos Santos Almeida, dono de uma barraca de bebidas e alimentos na praia, quando sumiu enquanto brincava na areia. A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) informou ter recebido dezenas de informações sobre possíveis paradeiros de Édson, mas todas já foram checadas e descartas pela polícia.

Através das imagens, os investigadores descobriram que Davi saiu da barraca do pai, localizada em frente ao posto de salva-vidas, andou cerca de 100 metros pelo calçadão até um quiosque na direção do posto 5, por um percurso de cerca de 100 metros. Ele falou com um homem, retornou para a areia e, minutos depois, desapareceu. Assista ao vídeo:

No matinal da TV Globo, Marize cobrou por atualizações após quatro dias de buscas. “Até agora, [não tenho] nenhuma resposta. Já faz mais de 72 horas e eu não tenho resposta nenhuma”, destacou. “Tudo o que eu queria saber é o que aconteceu com o meu filho. Eu não estou tendo paz. Me ajudem a descobrir o que aconteceu com meu filho. Eu não me conformo”, desabafou.

A mãe da criança expressou como tem se sentido desde o ocorrido, especialmente após a Polícia Civil trabalhar com a hipótese de afogamento ou sequestro. “Eu estou vivendo um carrossel de emoções. Estou igual um trem desgovernado. Porque uma hora eu estava acreditando o sequestro, que já foi descartada, e segue a suspeita de afogamento. Nesse dia o mar estava agitado, tinham bandeiras [sinalizando], apontou. “Não sei mais o que pensar, não tenho pista de nada”, admitiu. Veja:

Em seguida, ela explicou que não pôde ir à praia no respectivo dia, pois o filho caçula estava com uma crise alérgica. “Meu filho [Édson Davi] pediu muito pra ir [para praia] com o pai. Estava nublado, então eu vi que não tinha muito perigo. Fiquei tranquila”, disse.

“Eu liguei [para o pai de Davi], por volta de umas 16h perguntando como estava meu filho. E ele me falou: ‘Ele está bem, está brincando’. Uns 15 minutos depois, eu liguei de novo. Foi uma sequência de três ligações. 15 minutos depois, liguei novamente e quando tentei falar, ele atendeu, mas não falava mais. Eu já escutava no fundo da ligação ele gritando pelo barraqueiro do lado: ‘Cadê meu filho? Meu filho sumiu'”, lembrou Marize.

Amigos e familiares cobram respostas após desaparecimento da criança (Foto: Reprodução/TV Globo)

Para a mãe de Édson Davi, houve uma falta de empenho na procura pelo menino. “Cheguei lá e tinha dois salva-vidas de plantão, bem descontraídos, parecia que não tinha uma criança desaparecida. Só depois do meu desespero que eles começaram a me dar um apoio, uma atenção maior. E a praia estava vazia quando eu cheguei. Então, se caso meu filho se afogou, naquela tarde, foi numa praia vazia diante de dois salva-vidas, com o pai ao lado Eu não consigo entender”, salientou.

De acordo com o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, as buscas por Édson Davi tiveram início na madrugada de sexta-feira (5), em toda a a orla da praia da Barra, Recreio, Guaratiba e Sepetiba. Com a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) no comando das investigações, a operação também conta com o apoio de guarda-vidas, mergulhadores, quadriciclos, motos-aquáticas, drone e helicóptero.

Contate os números acima para quaisquer informações sobre o caso de Édson Davi (Foto: Reprodução)

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