A mãe do menino Miguel, que morreu em 2020 após cair do 9º andar de um prédio no Recife, afirmou que o processo teve uma nova movimentação. Em seu Instagram, na noite desta terça-feira (21), Mirtes Renata explicou que a celeridade ocorreu depois que o caso retornou à mídia com Luana Piovani, e agradeceu o apoio da atriz.
“Diante de toda essa repercussão, dessa palhaçada que Sari e seus advogados estão fazendo em processar a Luana, pelo fato de ela cobrar a morte do meu filho, o Tribunal de Justiça de Pernambuco os intimou a apresentar as contrarrazões, que estavam faltando no processo. Diante da pressão desses dias, saiu o despacho e os advogados foram intimados. Eles têm 15 dias para apresentar, e isso é bastante importante para o andamento do processo“, afirmou, em vídeo na rede social.
Mirtes agradeceu o apoio dos seguidores e, em especial, a Luana. “Se não fosse essa força de vocês, ainda estaria parado. Então, finalmente saiu esse despacho, diante de tantas erros que aconteceram no processo. Agora, saiu de forma correta. Eu sempre vou estar aqui, observando o andamento do processo. Quero pedir que vocês continuem a apoiar Luana diante desse processo que ela vem sofrendo, essa palhaçada que Sari está fazendo“, declarou.
“Já faz quatro anos e sete meses que a gente vem nessa luta para Sari ser presa. Ela só vai sentir o peso do ato que ela fez contra meu filho quando ela estiver na prisão. Sei que isso não vai trazer meu filho de volta, mas é uma forma de mostrar que há justiça no Brasil e que ela mexeu com o filho da mulher errada. […] Agradeço o apoio de Luana que está comigo, lutando, e agora está passando por essa situação“, concluiu.
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Processo contra Luana
Sari Mariana Gaspar Corte Real, ex-primeira-dama de Tamandaré (PE), foi condenada junto ao marido, Sergio Hacker Corte Real, a indenizar em R$ 2 milhões, a família de Miguel Otávio Santana da Silva. Apesar de ter sido presa em flagrante por homicídio culposo e condenada em maio de 2022 por abandono de incapaz, Sari responde ao processo em liberdade.
A ação movida por Sari contra Luana Piovani foi protocolada no Tribunal de Justiça de Pernambuco em novembro do ano passado, poucos meses após a atriz fazer declarações sobre o caso. Em setembro, Piovani compartilhou vídeos no Instagram expressando indignação e chamando Sari de “rica” e “privilegiada”, além de defender que ela deveria estar presa.

Na última segunda-feira (20), a atriz expressou sua revolta diante da iniciativa de Sari. “A condenada pela morte do incapaz Miguel está me processando porque se sentiu com a moral ferida, porque eu disse que ela é branca, privilegiada, enfim. Eu vim aqui dizer que há uma inversão de valores muito maluca e que a gente não pode deixar isso acontecer“, declarou.
A atriz ressaltou que tomou as medidas legais necessárias e está sendo representada por uma equipe jurídica em Pernambuco. No entanto, reforçou a importância da pressão pública para garantir justiça para Mirtes. No processo, Sari pediu uma indenização de R$ 50 mil, alegando que as declarações da atriz “feriram sua honra e dignidade”.
Relembre o caso
Na época do ocorrido, Mirtes Santana e a mãe, Maria Marta, trabalhavam como empregadas domésticas na casa de Sari e Sergio. Miguel ficou sob os cuidados de Sari enquanto sua mãe passeava com o cachorro da família. Câmeras de segurança mostraram que a ex-primeira-dama permitiu que o menino usasse sozinho o elevador para procurar a mãe, numa tragédia que resultou em sua queda de 35 metros de altura.
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