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Aline Cristina Giamogeschi, de 31 anos, foi vítima de feminicídio em Registro, São Paulo, por não ter correspondido aos flertes de seu vizinho, de 23 anos. Segundo a Polícia Civil, a bancária foi estuprada e assassinada dentro da própria casa. O corpo dela foi encontrado pela família no sábado (22), com sinais de violência sexual e enforcamento.
Conforme o g1, o irmão de Aline pulou o muro do imóvel, no bairro Jardim São Paulo, porque amigos e familiares não conseguiam contato com ela. O boletim de ocorrência informou, ainda, que a vítima estava nua, com um vestido enrolado na cintura e uma roupa íntima na perna esquerda.
Apesar de a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) ter informado que a vítima estava em cima da própria cama, o boletim apontou que Aline estava no chão e que a cama estava desalinhada e afastada da parede. Os policiais, por sua vez, não constataram sinais evidentes de luta corporal.
O local do crime foi preservado para a perícia, que ainda não teve o resultado divulgado pela corporação. De acordo com o portal, a bancária não tinha problemas de saúde conhecidos.

O homem, identificado apenas como William, foi preso somente na terça-feira (25), e confessou o delito. De acordo com a corporação, ele foi reconhecido com o auxílio de câmeras de monitoramento nas imediações do lugar onde ocorreu o assassinato.
O delegado Marcelo Freitas reforçou que o suspeito tinha um interesse não correspondido por Aline. “Ele confessa [o crime]. Não há dúvida em relação à autoria. A prisão temporária já está decretada”, declarou a autoridade, em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Globo.
Além disso, o delegado afirmou que William acompanhava o dia a dia de Aline. “Ele morava perto e sabia da rotina dela. [Sabia do] horário que chegava e saía. Tinha uma admiração por ela que não era correspondida, e decidiu praticar esse grave crime”, salientou Freitas.
O homem foi conduzido à Delegacia de Registro por volta das 19h de terça, onde admitiu ter violentado e matado Aline. Depois, foi encaminhado à Cadeia Pública da cidade, onde está à disposição da Justiça.
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