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Mulher que atacou casal gay em padaria é presa em flagrante após atropelar homem em SP; assista

Câmeras de segurança registraram o acidente, na Barra Funda; Jaqueline Ludovico chegou a fugir do local

Sally Borges - Publicado em .

A mulher denunciada por agressões e xingamentos homofóbicos contra um casal gay, em fevereiro deste ano, foi presa na última sexta-feira (14), em São Paulo. Jaqueline Santos Ludovico foi detida em flagrante por lesão corporal após atropelar um homem na Avenida Francisco Matarazzo, na Barra Funda.

Câmeras de segurança registraram o momento em que ela passa com seu automóvel, um Honda HRV, em alta velocidade e atinge a vítima, que chegou a sinalizar que estava na faixa de pedestre. Jaqueline fugiu do local. Segundo o g1 e o Metrópoles, ela retornou ao lugar do acidente com a irmã. Assista ao vídeo:

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Os policiais responsáveis pela ocorrência afirmaram que Jaqueline apresentava sinais de embriaguez e se negou a passar pelo bafômetro. Ela foi levada para o 91º DP (Ceasa) após ser presa em flagrante por lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, fuga do local do acidente e embriaguez ao volante.

Apesar disso, Jaqueline passou por audiência de custódia e teve a prisão preventiva convertida em domiciliar. De acordo com a juíza, a decisão foi tomada por ela ser mãe de duas crianças. Segundo o boletim de ocorrência, a vítima foi encaminhada para o Hospital São Camilo de Santana, onde ficou em observação médica.

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Caso de homofobia e outros crimes

Em fevereiro deste ano, Jaqueline foi denunciada pelo Ministério Público de São Paulo por injúria racial, lesão corporal, ameaça e vias de fato após agredir um casal gay na padaria Iracema, localizada no bairro de Santa Cecília, no centro da capital paulista.

A Justiça acatou a denúncia em maio. Em vídeo feito por Rafael Gonzaga, uma das vítimas, é possível ver a mulher ofendendo e partindo pra cima dele e do companheiro, Adrian Grasson Filho. Um deles contou que foi agredido. No registro, ele apareceu com o nariz sangrando. Relembre:

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Rafael também comentou sobre a prisão de Jaqueline em suas redes sociais. “É isso mesmo, gente. A homofóbica da padaria, a mulher que nos agrediu foi presa“, anunciou ele. Rafael deixou claro que o processo por homofobia ainda corre na Justiça. “A gente segue firme na luta para fazer com que ela pague pelos crimes que ela cometeu contra a gente“, acrescentou.

Ainda, o influencer criticou a decisão da juíza de converter a prisão em domiciliar com monitoramento por tornozeleira. “Para quem se acha acima da Justiça, a Justiça uma hora cobra. E é bom que todo LGBTfóbico comece a aprender isso“, avisou. Veja:

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Além dos dois casos, Jaqueline também é acusada de encabeçar um esquema de extorsão e golpe que movimentou R$ 200 mil em Santa Catarina. De acordo com a coluna de Ulisses Campbell, do jornal O Globo, o processo ainda tramita na Justiça catarinense e aponta que Ludovico teria praticado um “golpe de publicidade”, após receber o valor de uma empresa do município de Tubarão, no sul do estado. Saiba mais detalhes, clicando aqui.

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