Um padre sobreviveu após ser atingido por um disparo de arma de fogo em Caxias do Sul, na Serra do Rio Grande do Sul. O caso aconteceu nesta segunda-feira (9), quando o crucifixo que Jairo Luis Gusberti carregava no peito amorteceu o impacto do tiro. Para a RBS TV, afiliada da TV Globo na região, o religioso contou que foi protegido por Deus.
Jairo estava levando duas catequistas para casa no bairro Cristo Redentor, por volta das 21h, após uma reunião. Ele foi abordado por três homens que se aproximaram do veículo. Quando o padre parou o carro, um dos assaltantes atirou contra ele. O projétil atravessou o para-brisa, atingindo o peito do religioso. Em seguida, os homens fugiram com o automóvel da diocese.
Com o crucifixo, que é de metal, absorveu o impacto, o padre percebeu que estava ferido após alguns minutos. Jairo foi socorrido e levado ao hospital para retirar o projétil, que havia se alojado no peito. O líder religioso teve alta na noite de segunda-feira. Ele se surpreendeu ao descobrir como o crucifixo amorteceu o disparo. “No primeiro momento, logo que eles levaram o carro, eu ajudei as duas catequistas, fomos até a casa de uma delas. Depois que fui me dar conta que fui alvejado com uma bala”, contou.
“Eu fui protegido por Deus, esse é o testemunho que eu quero dar. De fato, o crucifixo, a cruz de Cristo que já nos salvou quando ele entregou a vida por nós, me salvou nessa noite passada também”, disse.
Agradecendo por tudo ter acabado bem, Gusberti ainda destacou que o assalto poderia ter tido um fim diferente para ele e as catequistas. “Primeiro lugar, gratidão a Deus. Nós fomos os três protegidos nesse momento, também as catequistas, que poderiam ter outro desfecho. A gente não sabe”, acrescentou.
“Nessa região, a bala pegava parte do coração, parte inferior e também teria perfurado os pulmões. Nasci de novo“, afirmou. Enquanto se recupera, o padre disse que está rezando pelos assaltantes que o feriram. “Rezar por estes também que executaram essa operação. Para que o amor de Deus os toque“, declarou.
De acordo com o delegado Luciano Righes Pereira, responsável pelo caso, a principal linha de investigação é de latrocínio tentado. O crime é investigado pelo Draco (Delegacia de Repressão as Ações Criminosas Organizadas). Até o momento, ninguém foi preso e os assaltantes não foram identificados.
Siga a Hugo Gloss no Google News e acompanhe nossos destaquesPadre diz que foi protegido por Deus pic.twitter.com/sMxfNn57Dd
— WWLBD ✌🏻 (@whatwouldlbdo) October 11, 2023