A Polícia Civil de São Paulo prendeu, nesta quinta-feira (23), nove suspeitos de integrarem a quadrilha responsável pelo sequestro da modelo Luciana Curtis, do marido dela e da filha do casal na capital paulista. O crime ocorreu em 27 de novembro de 2024, e os três foram mantidos reféns por 12 horas.
No total, 12 mandados de prisão estão sendo cumpridos na operação denominada Crisandália, realizada em São Paulo, Suzano e Guarulhos. Além disso, outros 14 mandados de busca e apreensão também estão sendo executados nas cidades.
Os nomes dos presos ainda não foram divulgados, mas sabe-se que entre eles estão três mulheres e seis homens. A Polícia chegou ao grupo por meio de uma mulher que lavava dinheiro para a quadrilha na lotérica onde trabalhava. Ela foi identificada ainda em novembro, e os outros envolvidos foram descobertos após a prisão dela.

O crime
O sequestro aconteceu na noite do dia 27 de novembro, quando Luciana, de 47 anos, Henrique, de 53, e a filha mais nova, de 11, saíam de um restaurante de comida japonesa, localizado na Avenida Pio XI, no Alto da Lapa, em São Paulo.
A família foi levada pelos sequestradores no próprio veículo até o casebre no bairro Parada de Taipas. Além de passarem a noite no cativeiro, eles foram obrigados a fazer transferências bancárias. Liberados na manhã o dia seguinte, cerca de 12 horas após o início do sequestro, Luciana, o marido e a filha pediram auxílio a funcionários municipais na rua e foram acolhidos.
A primogênita do casal, uma adolescente, notou a ausência dos familiares e falou com um tio, que rapidamente acionou a Polícia Civil e a Divisão Antissequestro (DAS). De acordo com o UOL, os policiais descobriram o local aproximado do cativeiro por meio do georreferenciamento do aparelho de uma das vítimas. Eles foram até o lugar e encontraram o casebre já vazio.
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