Suspeita de cortar rosto de jovem em viagem na BA é presa em SP, e vítima se emociona: ‘Justiça sendo feita’; assista

Edrilza de Lima Nascimento foi encontrada na zona norte de São Paulo. A prisão dela foi decretada após cortar o rosto de Stefani Firmo

Edrilza de Lima Nascimento foi encontrada e presa em São Paulo no domingo (12). A mulher de 46 anos era a principal suspeita de cortar o rosto da estudante de enfermagem, Stefani Firmo, durante uma viagem de ônibus de Recife (PE) até Salvador (BA), em novembro do ano passado. Emocionada, a jovem confirmou a notícia aos seus seguidores e agradeceu a todos.

A suspeita estava hospedada no bairro Canindé, na zona norte da capital, segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo. De acordo com o UOL, guardas civis metropolitanos foram informados da localização de Edrilza, que teve sua prisão decretada pela Justiça em junho. O caso foi registrado como captura de procurado pelo 8º Distrito Policial (Brás).

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A mulher deverá ser transferida para a Bahia, devido ao local onde o crime ocorreu. A Polícia Civil do estado, entretanto, informou que ainda não tem conhecimento da respectiva detenção. “Na hipótese de o mandado ter sido cumprido por outra instituição fora do estado, será feita a comunicação formal em tempo oportuno”, declarou a corporação em comunicado.

Nas redes sociais, Stefani comemorou a notícia. “Finalmente a criminosa foi presa! Que a justiça continue sendo feita! Não acabou, mas está mais perto do que longe. Agora ela tem direito de defesa e seguiremos com as demais etapas. Continuarei compartilhando com vocês, e com fé em Deus, essa mulher vai ficar muito tempo na prisão. Fica aqui meu muito obrigada à minha advogada por toda a ajuda, e a todos vocês que denunciaram e me ajudaram compartilhando [o caso], escreveu a jovem. Ela também gravou um vídeo, e se emocionou ao confirmar a notícia para quem a segue. Confira:

Nos stories de seu Instagram, a vítima explicou que estava aplicando a prova do Enem quando soube da prisão de Edrilza. “Momentos antes de reterem meu celular, um pouco antes de 12h, eu simplesmente recebi a informação de que houve uma denúncia anônima e, junto a isso, recebo simplesmente o endereço, o bairro onde ela foi vista”, contou Stefani.

“Eu surtei, porque faltavam poucos minutos para que eu ficasse incomunicável. E aí eu comecei a falar com todas as pessoas próximas, porque eu precisava que todo mundo denunciasse (…) Logo em seguida, eu tive que ficar sem celular, só mandei mensagem para as pessoas se empenharem nessa missão. Tive que acalmar meu coração, passei a tarde aplicando o Enem, e quando eu saí recebi essa notícia”, recordou Firmo de sua reação.

Antes, durante e depois do rosto de Stefani Firmo ser cortado. Ela precisou levar 18 pontos (Fotos: Reprodução/Arquivo Pessoal)

A estudante de enfermagem afirmou estar com o “coração transbordando de felicidade”. “A Justiça ainda não foi feita, ela está sendo feita. Estamos no processo e, graças a Deus, tudo está sendo encaminhado. A partir de hoje eu espero que tudo se encaminhe melhor ainda, depois dessa notícia maravilhosa”, desabafou. Assista:

Sobre o caso

O crime aconteceu na madrugada do dia 29 de novembro de 2022. Stefani Firmo passava por Conde, no litoral norte da Bahia, quando percebeu o corte, que atingiu da orelha à base do lábio inferior dela. De acordo com o g1, ela foi socorrida e precisou levar 18 pontos na região. A jovem também registrou um boletim de ocorrência e alguns passageiros do ônibus foram ouvidos pela polícia. Até o momento, a motivação do crime não foi esclarecida. Edrilza de Lima Nascimento, por sua vez, deve responder por lesão corporal.

As câmeras de segurança do ônibus captaram o instante em que a mulher debruça sobre a poltrona de Stefani e faz um movimento brusco na direção dela. Segundos depois, os registros mostram a vítima se levantando e indo até a poltrona onde a amiga, Sara Tavares, constatou o ferimento. Veja:

A polícia encontrou com Edrilza, uma faca, uma tesoura e um alicate. A faca foi enviada para a perícia. A passageira foi identificada e passou a responder em liberdade por lesão leve. Entretanto, exames complementares fizeram com que um médico alterasse a tipificação da lesão para grave. Confira a íntegra, clicando aqui.

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