Esteliano José Madureira, de 43 anos, suspeito de assassinar a estudante da USP Bruna Oliveira da Silva, foi encontrado morto na noite de quarta-feira (23). A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou a notícia nesta quinta (24).
Segundo a Polícia Civil de São Paulo, o autor do crime foi localizado sem vida na Avenida Morumbi, zona sul de São Paulo, durante diligências de policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para esclarecer o homicídio. A Justiça havia decretado, no mesmo dia, a prisão temporária de Esteliano.
A polícia também informou que o corpo do suspeito foi encontrado por volta das 21h, baleado com tiros na nuca e coberto por uma lona azul. A Polícia Civil investiga o caso como assassinato e tenta identificar quem o matou.
Ainda conforme as autoridades, foram encontrados na casa do criminoso, diversos objetos que podem estar relacionados à morte de Bruna. Todos foram encaminhados para perícia.

Esteliano foi identificado após a divulgação do retrato falado, feito com auxílio de Inteligência Artificial (IA) e imagens das câmeras de segurança obtidas pelos investigadores.
Na noite de terça (22), as autoridades já haviam realizado uma operação para tentar identificar e prender o homem que abordou a estudante na saída do Terminal do Metrô Itaquera, na Linha 3-Vermelha, zona leste de SP. Em câmeras de segurança, ele aparece seguindo e abordando Bruna.
Veja:
Câmeras de segurança mostram homem seguindo Bruna Oliveira da Silva, estudante da USP pic.twitter.com/c2UBAfjNO9
— WWLBD ✌🏻 (@whatwouldlbdo) April 22, 2025
A Polícia Civil afirmou que um laudo preliminar apontou a provável causa da morte da estudante como asfixia por estrangulamento. Contudo, os peritos ainda aguardam os resultados de outros exames complementares, incluindo toxicológico e sexológico.
Sobre o caso
Bruna Oliveira da Silva tinha 28 anos e estava desaparecida desde 13 de abril, quando saiu da estação Corinthians-Itaquera a caminho de casa, onde morava com o pai. O corpo dela foi encontrado no dia 17, em um estacionamento próximo à região. Ela estava seminua, com marcas de agressões, queimaduras e sinais de violência. Um sutiã e um saco plástico estavam ao lado do corpo e foram recolhidos para perícia.
Inicialmente, o caso foi registrado como “morte suspeita” no 24º Distrito Policial, na Ponte Rasa. Mas diante dos indícios encontrados, a investigação foi assumida pelo DHPP, que passou a tratá-lo como homicídio. “O mais provável é que ela tenha sido assassinada“, afirmou Ivalda Aleixo, diretora do DHPP, ao g1.
