Suspeito de envolvimento na morte do ex-ator mirim João Rebello é morto na BA

Anderson Nascimento Sena era um dos três suspeitos identificados pela polícia após o crime

Anderson Nascimento Sena, um dos suspeitos envolvidos na morte do ex-ator mirim João Rebello, veio a óbito em uma troca de tiros com a polícia, nesta sexta-feira (20). No entanto, segundo o g1, o tiroteio não tem relação com a morte do artista. O homem estava foragido desde outubro, quando o crime foi cometido.

De acordo com a Polícia Militar, os agentes receberam denúncias anônimas sobre pessoas armadas que vendiam drogas em Arraial d’Ajuda, localizado a 16 km de Trancoso, na Bahia. Ao chegarem no local, parte do grupo fugiu, enquanto outros suspeitos entraram em uma casa para se esconder.

Os PMs cercaram o imóvel e, ao adentrá-lo, houve um novo confronto. Anderson, também conhecido como Danda, e um outro homem, identificado como “Kuririn”, foram baleados e não resistiram aos ferimentos. Conforme a corporação, eles eram líderes de uma organização criminosa em Arraial d’Ajuda e Trancoso.

Com a dupla, foram apreendidos duas pistolas, 24 gramas de crack, 88 gramas de cocaína e 580 gramas de skank. A Polícia Militar informou, ainda, que Kuririn teve participação na morte de João. Porém, ele não havia sido apontado pela Polícia Civil como um dos suspeitos durante as investigações.

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Relembre o caso

Anderson Nascimento foi um dos três homem identificados pela polícia, suspeitos no envolvimento da morte do ex-ator. Wallace Santos Oliveira, conhecido como WL, se entregou à polícia em 1º de novembro. Já Felipe Souza Bruno, que responde pelo apelido de Zingue, continua foragido.

João Rebello, também conhecido como DJ Vunje, foi encontrado morto pelos policiais dentro do próprio carro na Praça da Independência, em 24 de outubro. Testemunhas relataram às autoridades que a vítima foi atacada por dois homens, que chegaram ao local em uma motocicleta. Eles teriam se aproximaram do veículo, atingido o ex-ator à queima-roupa e depois fugido.

João Rebello Fernandes quando ainda atuava. (Foto: Divulgação)

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As investigações da PC constataram que Rebello não tinha nenhum envolvimento com a criminalidade. Ele foi morto ao ser confundido com o alvo dos criminosos, que tinha o mesmo carro e características físicas parecidas.

O homem também teria recebido ameaçadas de traficantes locais próximo à data do crime. Segundo a polícia, o alvo ainda estacionava seu veículo com frequência no mesmo local onde estava o carro de João: em frente à residência de um familiar da pessoa ameaçada.

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