Talita Veloso contou que passou mal ao assistir às imagens que mostravam sua cachorrinha sendo agredida por um passeador dentro do elevador de seu prédio no Leblon, Rio de Janeiro. “Quando eu vi o vídeo, eu colapsei. São imagens fortes, que eu não consigo esquecer, que eu não vou esquecer”, lamentou, em entrevista ao g1. Na conversa com o portal, ela também disse que o animal “não gostava” do profissional.
A agressão ocorreu na última segunda-feira (17), e foi descoberta pelo síndico. Ele sentiu cheiro de urina no elevador, conferiu as câmeras de segurança para entender o que havia acontecido e se deparou com o registro do ataque.
Na gravação, é possível ver que o homem entra no elevador com Xena, uma vira-lata de 14 anos que parece uma “salsicha”. A cachorra, que é idosa, senta. É a partir daí que o passeador começa a agredi-la. Ele puxa o animal violentamente pela guia, que está presa a uma coleira no pescoço. O passeador chega a bater o cão contra as paredes do elevador e derrubá-lo no chão.
Após o homem parar a agressão, a cachorra demora um pouco para se levantar. O animal sai andando do elevador e o passeador segue atrás, ainda segurando a guia. [Atenção! Imagens fortes]:
Passeador agride cão em elevador de prédio no Leblon pic.twitter.com/6YhDeI7dv4
— WWLBD ✌🏻 (@whatwouldlbdo) November 21, 2025
Mesmo depois da violência, Talita afirmou que a cadelinha estava bem e continuava “serelepe”. Durante a viagem da tutora, Xena estava sob os cuidados do ex-marido de Talita. O nome da cachorrinha foi inspirado na princesa guerreira da série.
Talita disse que contratava a empresa de passeadores havia algum tempo para dar mais qualidade de vida à cadela. Diversos profissionais atendiam a rota, e o agressor não era um dos preferidos de Xena. “A Xena não gostava dele”, contou. Outras tutoras que utilizavam o mesmo serviço tinham a mesma percepção, mas nenhuma imaginava uma situação como a registrada.
A dona da empresa “Happy Dog” relatou que ficou “sem chão” ao saber do caso e informou que o funcionário foi dispensado imediatamente. Agora, Talita busca justiça e acredita que o episódio precisa servir de alerta: “É uma pessoa completamente despreparada para trabalhar com vulneráveis”.
A tutora também lembrou do dia em que conheceu Xena. Ela adotou a cachorrinha quando ainda era professora universitária. Desde então, são 14 anos juntas. “Eu não tenho palavras. Ela está sempre ao meu lado”, concluiu.
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