Na manhã desta terça-feira (2), um helicóptero caiu no Lago de Furnas, em Capitólio, no Centro-Oeste de Minas Gerais. A aeronave levava quatro pessoas e, segundo informações do g1, uma delas morreu. O momento foi registrado pela câmera de segurança de um rancho local.
De acordo com a CNN, o helicóptero foi fretado pelo grupo para um passeio pela região e teria outras viagens agendadas na sequência. Entretanto, minutos após a decolagem, por volta das 9h03 da manhã, a aeronave caiu no lago, conhecido como o “mar de minas”, que se estende por 1440 km². Veja o momento da queda:
Helicóptero cai em Capitólio (MG) pic.twitter.com/U9f6tX8iCw
— WWLBD ✌🏻 (@whatwouldlbdo) January 2, 2024
Das quatro pessoas, apenas duas foram identificadas: Julia Mendonça Silva Bernardes, de 22 anos, e o piloto Lucas Chaves Ávila. Ele foi resgatado por testemunhas que estavam no local do acidente. Ambos foram encaminhados para a Santa Casa de Piumhi, município mineiro, onde receberam atendimento médico. A terceira vítima, que não teve sua identidade revelada, foi levada ao Hospital de Passos.
Lucas teria chegado a unidade de saúde com uma fratura na coluna. Segundo relato, outra vítima não conseguia movimentar os membros inferiores quando foi encontrada. Já o quarto ocupante da aeronave, que era um homem, ficou desaparecido na água por horas e foi encontrado já sem vida.
Ao g1, a corporação revelou que este foi o primeiro voo do dia. Nenhum dos ocupantes do helicóptero soube dizer às autoridades o que teria causado o acidente ou se houve algum tipo de pane no sistema da aeronave. As buscas movimentaram não só os Bombeiros, como também o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), além de equipes policiais e embarcações de salvamento.
FAB se manifesta
Em nota à imprensa, a Força Aérea Brasileira (FAB) afirmou que uma investigação foi aberta para esclarecer as circunstâncias do acidente. O inquérito da Ação Inicial será comandado por investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA III), localizado no Rio de Janeiro (RJ), bem como o órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
“Na Ação Inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e confirmação de dados, a preservação de indícios, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação”, disse a FAB.
O Cenipa também se manifestou sobre as diligências do caso. “O Cenipa tem o objetivo de investigar as ocorrências aeronáuticas, de modo a prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, afirmou o órgão.
Por fim, uma investigação também será conduzida pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Equipes da corporação e a perícia oficial de MG foram levados ao local para reunir evidências, a fim de realizar os primeiros levantamentos sobre a tragédia.
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