Vídeo: Mulher encontra celular gravando vaso sanitário em lanchonete de SC; suspeito confessa e choca com motivação

Aparelho estava escondido na lixeira e apontado para o vaso sanitário; dono do celular admitiu que queria “satisfazer seu fetiche”

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Nesta quinta-feira (27), Bruna Florduardo, palestrante sobre o combate à violência infantil, fez uma descoberta chocante dentro de uma lanchonete em em Joinville (SC): um celular escondido na lixeira do banheiro, com a câmera ligada e apontada para o vaso sanitário. Ao perceber o dispositivo, ela acionou a Polícia Militar e desabafou nas redes sociais.

“Eu estou tremendo, não consigo nem segurar a câmera. Algo muito sério aconteceu comigo. Um celular virado para quem está no vaso sanitário. Quem tira a roupa, grava tudo”, declarou Bruna, visivelmente abalada pela situação.

A palestrante relatou que foi ao banheiro depois que o funcionário da lanchonete pediu que ela esperasse enquanto ele verificava o ambiente. Assim que ele saiu, Bruna percebeu que a lixeira estava alterada e que o celular estava gravando.

“Um funcionário, um menino, não sei o que ele faz, estava arrumando as mesas lá fora. Ele disse ‘só um minutinho’, só um momentinho’, correu aqui para o banheiro e depois saiu”, contou.

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O homem de 26 anos, proprietário do celular, confessou o crime e revelou à polícia que sua intenção era “satisfazer seu fetiche” com as imagens, conforme registrado no relatório policial.

Durante a análise do celular, os policiais descobriram vídeos semelhantes de outras vítimas, registrados em dias anteriores. Após assinar um termo circunstanciado, o suspeito foi liberado.

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Assim que a dona da lanchonete soube do ocorrido, imediatamente demitiu o funcionário envolvido e se prontificou a testemunhar no processo. O local do incidente fica próximo a uma escola e recebe alunos ao longo de todo o dia.

O homem foi levado à delegacia pelos policiais, que apreenderam o aparelho celular para realizar uma perícia. O delegado Lucas Mafra informou que o caso foi encaminhado ao Ministério Público (MP), que poderá pedir a abertura de um inquérito para investigar a situação.

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A PM registrou o caso como “registro não autorizado da intimidade sexual”, conforme o artigo 216-B do Código Penal, que considera crime a produção, gravação ou qualquer outro tipo de registro de cenas íntimas sem o consentimento dos envolvidos.

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