Algumas profissionais da saúde foram flagradas fazendo “babyliss” no cabelo durante o horário de trabalho na UPA do Núcleo Bandeirante, no Distrito Federal. De acordo com o g1, as imagens foram gravadas por uma mulher que acompanhava a tia de 76 anos que precisava de atendimento na última terça-feira (19). Os registros foram feitos em dois momentos: pela manhã e à tarde.
Segundo a mulher que fez o flagrante, as profissionais estavam na ala amarela, ambiente destinado a casos urgentes com gravidade moderada. “Um idoso esperava se alimentar porque não conseguia comer sozinho e precisava ser ajeitado na maca. Uma outra idosa precisava trocar a fralda e elas disseram: já colocamos três fraldas na senhora”, disse ela.
A mulher, que preferiu não ser identificada, também contou que alguns pacientes estavam esperando cuidados das profissionais. De acordo com o relato, uma das pessoas que aparece no vídeo era a única enfermeira no local. “Já fiz acompanhamento em outras UPAs, mas percebi falta humanidade na ação das profissionais. Fiquei indignada, não pela minha tia, que estava acompanhada, mas sim por conta da falta de atendimento para os outros idosos”, declarou.
Assista ao vídeo abaixo:
URGENTE!! Servidoras são flagradas fazendo babyliss enquanto pacientes aguardam atendimento em UPA no DF. #DF2
https://t.co/bsTtb4O99a— Brenno (@brenno__moura) November 21, 2024
Em nota, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) informou as providências que foram tomadas em relação às profissionais de saúde.
“O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), informa que as quatro colaboradoras visualizadas nas imagens foram identificadas e que a Supervisão de Enfermagem da Unidade de Pronto-Atendimento do Núcleo Bandeirante, juntamente com a equipe de recursos humanos da unidade, estão tomando as providências para que as advertências sejam aplicadas por desvio de conduta ética, além da execução de tarefa alheia as rotinas do setor com uso de equipamento não padronizado nos serviços de saúde, colocando em risco as instalações, equipe e pacientes do setor. O IgesDF e a equipe de gestores da unidade não compactuam com esse tipo de comportamento e conduta das mesmas!”, afirma o o texto.