Hugo Gloss

Após 2 semanas de casamento, marido descobre que a esposa é um homem e intenção com farsa é revelada

Foto: Reprodução/South China Morning Post

Duas semanas após o casamento, AK, um indonésio de 26 anos, descobriu que a esposa era, na verdade, um homem. O caso veio à tona no South China Morning Post.

Segundo o veículo, AK conheceu Adinda Kanza, também de 26 anos, no Instagram. A dupla se deu muito bem e se relacionou ao longo de um ano, antes de decidir se casar. Durante o namoro, nas ocasiões em que se viram pessoalmente, Adinda utilizou um niqab muçulmano, véu que cobre parte do rosto. AK interpretou isso como um sinal de sua devoção ao Islã e seguiu com a relação.

Em 12 de abril, AK e Adinda oficializaram a união em uma pequena cerimônia na casa do noivo na vila de Naringgul, na ilha de Java (Indonésia). Todavia, duas semanas depois, o marido passou a suspeitar que havia algo de errado.

Além de não ter qualquer contato com os amigos e parentes do parceiro, ela continuou a usar o niqab em casa. Adinda também alegou que não tinha familiares e evitou a todo custo qualquer intimidade com AK, afirmando que estava menstruada ou que não se sentia bem.

Por fim, a desconfiança de AK foi forte o suficiente para que ele rastreasse o antigo endereço da mulher. No local, ele encontrou os pais de Adinda, ainda vivos. Eles, então, revelaram que a esposa era, na realidade, um homem chamado ESH. Ele teria passado a praticar o crossdressing (termo que se refere à prática de expressão de gênero oposto por meio de suas roupas e acessórios) em 2020.

ESH foi preso e o casamento foi anulado. (Foto: Reprodução/South China Morning Post)

ESH também não havia informado a família sobre qualquer namoro ou casamento. Ele foi preso na sequência e o casamento com AK foi anulado. “Se você olhar as fotos do casamento, Adinda se parece exatamente com uma mulher”, declarou um policial envolvido no caso.

Já detido, o homem revelou que o casamento foi parte de um plano para roubar os bens da família de AK. ESH foi indiciado por fraude e, se for condenado, pode receber pena de até quatro anos de prisão.

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