Hannah Neeleman, uma influenciadora norte-americana conhecida pelo perfil “Ballerina Farm”, tem sido destaque nas redes sociais depois de uma matéria detalhando o estilo de vida de sua família. Após a web ficar dividida com a situação, a tiktoker decidiu responder à matéria polêmica.
Tudo começou quando o jornal Times of London publicou um perfil sobre Hannah e seu marido, Daniel. As contas do casal acumulam 17 milhões de seguidores desde que ela começou a compartilhar postagens sobre sua vida rural em uma fazenda em Utah, nos Estados Unidos, ao lado dos oito filhos.
Porém, a matéria gerou um amplo debate sobre o casamento e a criação dos filhos do casal. Segundo o veículo, a mulher passa por crises de exaustão para criar a família sem a ajuda de creches ou babás – a pedido de Daniel. Outro trecho questiona a decisão de Hannah de ter abandonado a carreira promissora de bailarina para viver como dona de casa. Ela era modelo e estudante de ballet da prestigiosa escola Juilliard, em Nova York. “Desisti da dança, o que foi difícil. Você desiste de um pedaço de si mesma”, confessou a influenciadora à jornalista.
Ela acrescentou: “Meu objetivo era Nova York. Saí de casa aos 17 anos e estava tão animada para chegar lá, eu simplesmente amava aquela energia. E eu seria uma bailarina. Eu era uma boa bailarina. Mas eu sabia que quando começasse a ter filhos, minha vida começaria a parecer diferente”.
O texto levou muitos leitores a acreditarem que a vida compartilhada nas redes sociais era extremamente romantizada. Alguns também ficaram incomodados com seus comentários sobre o papel do marido na dinâmica familiar tradicional.
A resposta
Fontes do TMZ afirmaram que Hannah ficou “de coração partido” por pessoas sugerirem que seu marido a controla. Daniel é filho de David Gary Neeleman, empresário fundador das companhias aéreas estadunidenses JetBlue Airways, Morris Air, da canadense WestJet e da brasileira Azul Linhas Aéreas.
Após a ampla divulgação da matéria, ela publicou um vídeo para rebater o jornal. “Tínhamos pensado que a entrevista foi muito boa. Ficamos surpresos, no entanto, quando vimos o artigo impresso — que nos chocou, e chocou o mundo por ser um ataque à minha família e ao meu casamento, me retratando como oprimida, com meu marido sendo o culpado”, começou o post. A influenciadora acrescentou que nada que ela ou Daniel disseram à repórter sugeria que ela era oprimida, levando o casal a acreditar que a narrativa da matéria estava “predeterminada” antes da entrevista.
Hannah reiterou que, para ela e Daniel, as prioridades são “Deus e a família”, e que o “melhor dia da [sua] vida” foi se casar com seu marido. E concluiu: “Juntos, nós criamos um negócio do zero e trouxemos oito crianças para esse mundo e priorizamos nosso casamento ao longo de todo o caminho. Nós somos ‘co-pais’, ‘co-CEOs’, ‘co-trocadores de fraldas’, ‘co-limpadores de cozinha’, ‘co-tomadores de decisões’. Nós somos um e eu o amo mais hoje do que há treze anos. Nós temos muitos sonhos ainda a serem realizados. Nós não terminamos de ter filhos”. Assista ao vídeo completo:
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Em uma atualização do site “Ballerina Farm”, nesta quarta-feira (31), Hannah escreveu que queria “aproveitar a oportunidade para contar a história com as próprias palavras”. No novo e longo post, ela comentou sobre muitos dos aspectos mais controversos da matéria, incluindo sua decisão de se casar depois de apenas alguns meses conhecendo Daniel, a decisão de engravidar quando ainda era estudante de balé e sua mudança da dança para a agricultura.
Hannah escreveu que se casar com Daniel foi “a melhor decisão” e observou que ela e o marido sempre quiseram famílias grandes, “então [eles] deixaram nas mãos de Deus”. “Eu pensei que ele iria querer que eu terminasse a faculdade antes de me enviar nosso primogênito, Henry. Nós planejamos, Deus riu”, contou ela.
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Para completar, a influencer disse que começou a se aproximar da agricultura quando foi morar em São Paulo com o marido. “Não demorou muito para começarmos a contrabandear animais de fazenda no porta-malas do nosso pequeno carro de volta para nossa casa no subúrbio de São Paulo. Em pouco tempo, acumulamos o equivalente a uma pequena fazenda de bichinhos e ficamos preocupados que a associação de moradores viesse bater à porta. Estávamos no Brasil há quatro anos. Estávamos prontos para voltar para casa, nos Estados Unidos”, concluiu.
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