Uma casa abandonada tem dado calafrios em moradores de Liverpool, no Reino Unido. Na primavera passada, novas e misteriosas mensagens começaram a aparecer nas janelas da residência, que não é habitada há três anos. Eita! E ainda tem um detalhe: segundo o jornal Mirror, é praticamente impossível entrar no local, já que seus portões são acorrentados e as portas, fechadas com tábuas.
Bizarríssimo, né? Era de se esperar que a maioria das pessoas ficasse bem longe de um empreendimento como esse. Mas isso não parece ser um obstáculo para Andrew Berry, um agente imobiliário da região que, no início do ano, comprou a casa e a propriedade em volta dela por £ 230.000 (R$ 1,3 milhão).
Agora, ele está no meio de uma “renovação” do ambiente, e promete transformar o espaço em uma “deslumbrante residência familiar”, de acordo com o Liverpool Echo. O profissional espera que, quando a reforma acabar, a casa possa ser vendida por algo em torno dos £ 650.000 (R$ 3,7 milhões na cotação atual).
Ao explorar o local depois dele ficar anos fechado, no entanto, a equipe da construtora descobriu sinais horripilantes. “Quando entramos, foi chocante. Havia pilhas enormes de pertences e outras coisas por toda parte. Meu filho se virou para mim e disse: ‘este é o pior que você já comprou’. Mas eu gosto de um desafio, é uma propriedade interessante e queremos restaurá-la à sua antiga glória“, explicou o profissional.
Entre as surpresas nada agradáveis que acharam por lá, estavam imagens em preto e branco de uma mulher. As figuras – já bastante assustadoras por si só – traziam mensagens nada amigáveis rabiscadas em seu entorno. Em uma delas, lia-se: “Quem remover isso desse local terá 48 horas de arrependimento“. Outra mensagem colocada na janela se referia a uma “Última Vontade e Testamento” da família morta. Confira algumas imagens:
De acordo com o tabloide, a mulher das fotografias seria Paula Marjatta McKay – uma antiga proprietária do imóvel. Ela, o marido, Arthur Robert McKay, e seu filho, Erik, moraram por algum tempo no lugar. Em novembro de 2019, no entanto, o herdeiro morreu na propriedade aos 57 anos.
Um amigo da família disse ao jornal que Arthur morreu cedo – por isso, por boa parte do tempo, apenas Paula e Erik viviam no local. Depois do falecimento do britânico, no entanto, a moradia permaneceu fechada. Acredita-se que o marido da mulher trabalhava para a Polícia de Transportes Britânica e que originalmente a família vivia em uma casa anexa à residência principal.
Perguntado se estava preocupado com os “sinais do além” que encontrou no espaço e na suposta maldição da propriedade, o agente imobiliário riu e disse que não. Então, ele acrescentou que “alguns dos rapazes que trabalham conosco gostam de tentar assustar uns aos outros com barulhos do outro lado da casa“. “Além disso, quando chegamos ao local, ficamos chocados quando nos deparamos com um explorador urbano que havia entrado na casa para filmar. Tivemos que pedir educadamente para ele sair“, recordou. E aí, ‘tankariam’ viver nessa humilde residência?
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