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Na tarde desta segunda-feira (31), Carolina Arruda esclareceu dúvidas sobre seu diagnóstico de neuralgia do trigêmeo, uma condição que a faz sofrer a “pior dor do mundo”. Recentemente, a influenciadora passou por dois procedimentos – implante de neuroestimuladores e da bomba intratecal – que proporcionaram uma redução de 25% na dor. Contudo, o alívio foi temporário, e o quadro de Carolina piorou novamente com o passar do tempo. Diante dessa situação, ela compartilhou estar reconsiderando a eutanásia.
Uma seguidora questionou: “Os 25 % da dor que tinham diminuído continuam? Ou a dor de antes daquela última cirurgia voltou?”. Carolina respondeu: “Realmente depois daqueles dois procedimentos que eu fiz a dor tinha reduzido cerca de 25%. Mas, infelizmente, depois de 8 meses dessa cirurgia, ela voltou à estaca 0”.
A veterinária detalhou a evolução dos sintomas, e comparou sua situação atual com o alívio temporário após a cirurgia: “Comparando a dor atualmente, e quando ela teve aquela pequena redução, ela continua muito maior. Ela voltou a ser o que era antes, tão insuportável quanto. Na realidade, durante esses quase 12 anos que eu tenho a crise, a dor foi só piorando ao longo do tempo. Porque é realmente assim que acontece: o nervo vai perdendo a capa dele, ficando cada vez mais desprotegido e consequentemente a dor vai aumentando com o tempo”.

Carolina também refletiu sobre o futuro do seu quadro. “A tendência da dor é, realmente, ir aumentando. E eu não sei onde isso vai parar, porque ela já aumentou ainda mais. Às vezes eu acho que não tem como piorar, mas sempre tem”, completou.
Por fim, a influenciadora revelou que está reconsiderando a eutanásia, mas que ainda se dedicará integralmente ao último tratamento que iniciou: “Tá só piorando e por esse motivo eu voltei a considerar eutanásia, mas ainda vou me dedicar 100% a esse último tratamento que me propus a fazer”. Assista:
Carolina Arruda fala sobre “a pior dor do mundo” pic.twitter.com/peRkqRp8m4
— WWLBD
(@whatwouldlbdo) April 1, 2025
Relembre o caso de Carolina
O quadro da veterinária começou quando ela tinha apenas 16 anos, e teve a primeira crise de neuralgia do trigêmeo. Na época, seus pais suspeitavam que a dor intensa estivesse relacionada a uma infecção por dengue. “Eu sentia uma dor muito forte do lado esquerdo do meu rosto. Eu me apoiava no sofá da minha avó e gritava de dor. Esperneava, batia as pernas e chorava de tanto que doía”, relembrou.
Depois que a hipótese de dengue foi descartada, a jovem procurou vários médicos em busca de um diagnóstico. O problema, no entanto, só foi identificado após ela passar por 27 especialistas e sofrer com as crises por quatro anos.
“É como se fossem facadas e choques elétricos no rosto. A dor dura de segundos a minutos, mas como são centenas de crises durante o dia, esses choques emendam um no outro e dói constantemente. As crises são tão fortes que, na maioria das vezes, eu desmaio e vomito bastante”, concluiu.
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