Hugo Gloss

Estudantes fazem serenata para idosa com Alzheimer em MG, e momento emocionante viraliza; assista

Um gesto de carinho entre gerações emocionou a internet nesta sexta-feira (10). Estudantes da Faculdade Adventista de Minas Gerais (Fadminas), em Lavras (MG), fizeram uma serenata para uma idosa com Alzheimer — e o vídeo do momento se espalhou pelas redes sociais, somando mais de 1,7 milhão de visualizações.

Em entrevista ao g1, o filho da idosa, Denilson Teixeira, contou que tudo começou quando ele se aproximou de um grupo de alunos para dizer que a mãe os esperava na janela: “Minha mãe espera vocês todos os dias na sacada para dar tchauzinho. Ela tem Alzheimer, e esse momento alegra o dia dela”.

.

Comovidos pela história, os estudantes decidiram retribuir o gesto. Em poucos minutos, dezenas de jovens se reuniram diante da casa de Marlinda Aparecida de Moura, de 85 anos, batendo palmas ritmadas e cantando uma música em homenagem à idosa.

Assista ao momento: 

Surpresa, ela apareceu na sacada, sorridente e emocionada. “Foi muito emocionante. Ela levantava as mãos, agradecia, batia palmas e mandava beijos para eles. Dizia: ‘Meus amigos, meus filhos!’”, contou o filho, que cuida da mãe há alguns anos.

A publicação original, feita pelo estudante Thiago Carvalho, trazia a legenda: “Um gesto simples… que virou algo gigante”. Desde então, o vídeo tem sido compartilhado por milhares de usuários com mensagens de carinho e esperança.

“Minha mãe tem Alzheimer e eu estou tão esgotada, cansada, com um bebê de 5 meses, acabamos de mudar de casa… E esse vídeo me trouxe tanta coisa!”, escreveu uma internauta. “Acho que a nossa geração de agora é muito coração, sabe? Tem muita empatia, se coloca demais no lugar dos outros, se propõe a ajudar e sentir, e isso é incrível demais!”, escreveu outra.

A direção da faculdade Fadminas também se manifestou, destacando o significado da ação: “Acreditamos em uma educação que vai além da sala de aula, que forma cidadãos empáticos, capazes de enxergar o outro com amor e respeito”, afirmou a diretora acadêmica Dayse Rosa.

Sair da versão mobile