Imagina você estudar ao lado de uma fazenda histórica, conhecida por ser mal-assombrada? É exatamente o que acontece com os alunos da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A estudante identificada pelo usuário tayanefrancisca92 no TikTok, publicou um vídeo recentemente no qual expôs toda a situação, e acabou viralizando.
Na primeira postagem, ela disse: “Pov: você estuda em uma escola que já foi uma fazenda histórica onde tinha escravidão”. Em seguida, ela mostrou uma foto do casarão onde os escravizados ficavam. Além disso, a moça ainda revelou que na porta foi colocado um aviso de possíveis situações paranormais que já aconteceram no local com um alerta para caso alguém passe pela a área à noite.
“Sempre que vier para qualquer setor da escola à noite, siga as seguintes regras para o seu próprio bem”, inicia o texto. Entre os conselhos dados estão não levar flores, não usar roupas de couro e cumprimentar gentilmente os “fantasmas”. No aviso ainda é solicitado para se alguém ver um homem na escada e ele acenar ou sorrir, é para dizer “olá”, do contrário é para sair imediatamente do ambiente. Segundo o texto, as árvores estão de luto e isso explicaria o zumbido e também é para falar “adeus” antes de sair pelos portões. Veja a lista na íntegra:
“SEMPRE QUE VIER A QUALQUER SETOR DA ESCOLA À NOITE, SIGA AS SEGUINTES REGRAS PARA O SEU PRÓPRIO BEM:
1. Nunca traga flores;
2. Não use roupas de couro;
3. Pode parecer que você está sendo observado. Você está, mas não se preocupe. Cumprimente-os gentilmente. Se você sentir um sopro na nuca, não se assuste, é a forma dele de dizer “olá”;
4. Caminhe em direção à sua sala de aula, se ver um homem na escada do Casarão e ele sorrir ou acenar para você diga “olá”, se não, saia do setor imediatamente e só volte quando ele houver saído;
5. Não preste atenção no zumbido vindo das árvores, elas estão de luto;
6. Diga “olá” para os fantasmas. Eles são amigáveis;
7. Nunca pergunte a um fantasma sobre sua morte, a menos que ele fale isso primeiro;
3. Fale com seus amigos o quanto quiser. Não ligue para os gritos, eles são dos milhares de escravos que foram massacrados aqui, eles não podem te ferir e você não pode ajudá-los. Eles logo irão embora;
9. Saia sem levar nenhum tipo de objeto que não seja plantas ou
materiais de estudo.
10. Diga “adeus” antes de sair pelos portões.
Que Deus o proteja.”
A postagem atualmente já conta com mais de 9,5 milhões de visualizações e 1,2 milhão de curtidas. Muitos internautas se mostraram em choque com a história, mas outros aproveitaram para compartilhar que já passaram por situações inusitadas similares. “Minha escola é um antigo hospício que antes já foi um cemitério”, escreveu um deles. “Eu estudava numa escola que já foi um manicômio. Eu sempre ouvia gritos, me sentia observada, minha mãe sempre falou para eu ser respeitosa com os espíritos que tinha lá”, contou outra.
No entanto, como a web não perdoa ninguém, teve ainda quem apontou que a história teria sido forjada para a moça viralizar nas redes. Ela, então, fez outro vídeo no qual negou e afirmou que apenas não sabe quem colocou o aviso na porta do casarão, já que parece ter sido algo recente. Porém, todo o restante do relato é verídico.
“Em relação ao cartaz, eu não sei quem foi que colocou. A gente acredita também que não foi a direção, como teve um comentário aí falando, mas também ninguém sabe quem foi. Tem os residentes que moram aqui e anda pela escola de noite, mas também só é permitido até as 22h”, falou ela.
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Depois de muitos pedidos dos seus seguidores, a mulher fez uma nova publicação em que mostrou o local mais de perto. Segundo ela, funcionários e alunos relataram ter visto os escravizados. Eles teriam escutado gritos, choros e barulhos de corrente batendo. Um profissional do setor do ensino médio teria até sido perseguida após ter se assustado ao encontrar com um desses fantasmas.
Achou que os relatos pararam por aí? Meninas também teriam ouvido choros durante a madrugada na parto de baixo da residência feminina onde era uma senzala. Um outro aluno teria sentido uma “presença” enquanto estava no bosque da graduação, mas não teria visto ninguém. Que situação! Vai quebrando…kkkk
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