Vídeo: Influencer brasileira é mordida por macaco na Tailândia, e chora ao revelar decisão que precisou tomar

A jovem estava na praia de Ao Nang, em Krabi, quando foi mordida pelo animal

No início de janeiro, a influencer brasileira Paloma Souza, de 28 anos, passou por maus bocados durante uma viagem à Tailândia. A jovem, nascida em Feira de Santana, na Bahia, foi mordida por um macaco na praia de Ao Nang, em Krabi, uma cidade localizada no sul do país asiático. Em relato ao g1, a jovem compartilhou detalhes do caso, que a fez gastar mais de R$ 7 mil para o tratamento de raiva.

Paloma viajou ao continente asiático junto com a irmã, Pamela, em dezembro. As duas – que já passaram pela Coreia do Sul e China e agora estão no Japão – também optaram por explorar a Tailândia, em um passeio conhecido como “Trilha dos Macacos”. A trilha começa no final da praia de Ao Nang e termina na praia vizinha, em um resort de luxo.

Em 9 de janeiro, durante o passeio em questão, Paloma estava sentada, descansando, quando um dos animais se aproximou. “Como eu me assustei, os outros macacos se aproximaram também para protegê-lo, mas não percebi nenhum comportamento diferente dele. Lá tem muito gringo e eles já têm contato com humanos”, lembrou.

O susto acabou rendendo uma mordida do animal, e o momento foi registrado em vídeo pela irmã de Paloma. Em entrevista ao portal, a jovem admitiu que, num primeiro momento, não se preocupou com o risco da raiva, porque não tinha conhecimento sobre a doença. Contudo, após pesquisar o assunto, acabou se assustando. “Me desesperei, vi que é algo muito sério”, revelou. Assista:

Após o incidente, Paloma procurou atendimento médico na ilha e, em um primeiro momento, foi orientada a tomar três injeções: vacina antitetânica, antirrábica e imunoglobulina.

A baiana não enfrentou dificuldade para encontrar atendimento médico. Ela desembolsou o equivalente a R$ 4.200 para cobrir o tratamento, entre as injeções e a consulta médica. “A imunoglobulina foi a mais cara porque o preço dela é definido a partir do peso. Eu tenho 64 kg e gastei R$ 2.535 com a dose para que a vacina da raiva, que geralmente leva sete dias para fazer efeito, funcionasse de forma imediata”, detalhou.

Paloma desembolsou R$ 7 mil para tratamento de possível doença. (Foto: Reprodução/TikTok)

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No dia seguinte à mordida, Souza viajou para o Japão e teve que interromper o tratamento por dois dias. Ela desembarcou na capital japonesa, num domingo, véspera de feriado no país, e todas as clínicas estavam fechadas, impedindo que tomasse a segunda dose.

A interrupção no tratamento deu espaço para que sintomas começassem a afligir a influencer: “Depois do atraso, comecei a me sentir mal e, após a segunda dose, os efeitos colaterais apareceram de forma mais forte. Náuseas, dor de cabeça, febre e dor muscular, além da dor em todos os locais onde tomei a injeção. Foi horrível”.

Jovem decide retornar ao Brasil

Paloma revelou ao g1 que ainda apresenta sintomas como coriza, fraqueza no corpo e uma reação alérgica grave, que deixou manchas em sua pele. Diante da situação, ela buscou ajuda de um profissional brasileiro online. O médico prescreveu medicamentos para tratar a alergia, porém Paloma enfrentou dificuldades para adquiri-los, já que as farmácias locais não aceitavam prescrições estrangeiras.

Preocupada com a possibilidade de uma piora em seu quadro de saúde, a jovem decidiu antecipar sua volta ao Brasil. Para isso, precisou desembolsar R$ 13 mil, lamentando nas redes sociais, os gastos inesperados e a situação delicada que enfrentou.

Aos prantos, Paloma desabafou sobre o sentimento de abandono e a decisão: “Esse é o estado da minha pele agora, eu tô tendo uma reação alérgica muito severa às vacinas da raiva. Essa alergia, ela é muito rara de acontecer, não era nem pra estar acontecendo. Eu fiz uma consulta online com o médico brasileiro, ele me passou o remédio, me passou a prescrição, passou com código ainda internacional, e aqui eles não aceitam, eles só aceitam prescrição japonesa. E eu fui na clínica, ninguém consegue me ajudar, fui na farmácia, ninguém consegue me ajudar”.

“Era pra eu ficar aqui ainda até dia 5 de fevereiro (…) Não tenho o que fazer, eu sei que eu não posso ficar chorando, me desesperando, mas é porque é muito frustrante. (…) Aí eu tô voltando pra casa porque eu tô com medo”, concluiu.

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