Nesta quarta-feira (17), o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, revelou que o Ministério Público deu uma solução para a ação movida por Fernanda Lima, após ataque de Eduardo Costa, em 2018. Segundo a publicação, o MP sugeriu que o sertanejo prestasse serviços comunitário por conta do caso. No ano passado, após um discurso feminista no “Amor e Sexo”, o cantor não gostou do que viu e chamou a apresentadora de “imbecil”.
Ainda no ano passado, a coluna de Leo Dias havia informado que Fernanda não quis participar de uma audiência de conciliação, mantendo seu processo por danos morais, no qual pedia uma indenização de 100 mil reais. No entanto, a resolução e sugestão do MP do Rio de Janeiro foi de que Eduardo cumprisse 50 horas de trabalhos comunitários, durante o período de um mês.
Em dezembro, através do Instagram, Fernanda decidiu contar o seu lado da história. Em sua publicação, ela esclareceu quais atitudes tomou após o ataque do cantor. “Depois de ser difamada, agredida e ameaçada por ele através de um post indignado, procurei orientação jurídica a fim de proteger a mim e a minha família. Fui orientada a processá-lo, pois dessa forma inibiria agressões futuras. E assim o fiz”, escreveu ela.
“Além disso, um pedido de desculpa verdadeiro pode até ser louvável, mas ele não repara o mal que fez à vítima. Faz parte do machismo estrutural transformar a vítima em ré. Era justamente esse, o assunto do programa ‘Amor & Sexo’ que tanto indignou o meu agressor”, adicionou Fernanda. No discurso da apresentadora em novembro, o estopim para a explosão de Eduardo, ela convidava as minorias a lutarem por seus direitos. Confira:
Com as falas empoderadas de Fernanda, o sertanejo ficou bastante irritado, e deixou toda sua fúria expressa em um comentário no Instagram. Foi então que, além de ofendê-la, ele ainda criticou sua atração, chamando-a de “programa pra maconheiro, pra bandido”. Eduardo aproveitou para elogiar o presidente Jair Bolsonaro, e defendeu que a apresentadora seria “sabotada” com o novo governo. Relembre: